"Não me parece que Roger Schmidt bata a porta pelo próprio pé"

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Rui Mota trabalhou juntamente com Roger Schmidt, durante a passagem deste pelo Beijing Guoan, na China, e, em entrevista concedida, esta quarta-feira, à Antena 1, descartou a possibilidade de este vir a demitir-se do comando técnico do Benfica.

"Bater a porta pelo próprio pé... Não me parece que o irá fazer. Poderá haver, aqui, uma intenção de saída e de chegar a um acordo com o clube, porque, acima de tudo, é um profissional, e tem de zelar, também, pelos seus interesses", começou por afirmar o treinador português de 43 anos de idade, natural de Guimarães.

"A nível pessoal, parece-me que Roger Schmidt não está, de todo, satisfeito com a situação, ainda para mais, porque, quando estamos no estrangeiro, estamos longe de casa e gostamos de ser bem recebidos e acolhidos", prosseguiu.

"Se não houver esse bom acolhimento, as coisas podem tornar-se mais difíceis para se permanecer. Parece-me que Roger Schmidt também tem a sua família consigo, e não está a gostar, de todo, deste tipo de atitudes. O futebol é assim. Não se pode ganhar sempre", completou.

Rui Mota lamentou, ainda, a contestação de que o alemão foi alvo, após o triunfo sobre o Farense, por 1-3: "É uma situação em que os adeptos podem demonstrar desagrado, mas há formas de o fazer. Esta não é, de todo, a mais correta".

"Quando estamos a falar de um profissional que já deu um título ao clube, numa época em que toda a gente o reconheceu pela sua excelência e pelo impacto positivo que teve no clube, na estrutura na equipa e junto dos jogadores... Uma época depois, o cenário vira completamente do avesso e há este tipo de situações que não são boas", completou.

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