"Profunda dor". Morreu (mais) um refém mantido em cativeiro pelo Hamas

4 meses atrás 65

Um refém de 73 anos, com dupla nacionalidade israelita e norte-americana, morreu em cativeiro depois de ter sido raptado pelo Hamas, a 7 de outubro, no 'kibutz' Nir Oz, no sul de Israel.

O corpo de Gadi Haggai continua em Gaza,  informou o Fórum das Famílias das Pessoas Desaparecidas num comunicado divulgado esta sexta-feira, citado pela BBC.

"Gadi era um homem cheio de humor que sabia como fazer rir os que o rodeavam. Músico de coração, flautista talentoso, tocava na Orquestra das IDF e esteve envolvido com a música durante toda a sua vida", revela ainda a nota.

Ao que tudo indica, o septuagenário estava a passear na manhã de 7 de outubro com a sua mulher, Judi, quando foi alvejado e ficou "gravemente ferido".

A sua mulher continua a ser mantida em cativeiro pelo Hamas.

"Partilhamos a profunda dor da família Haggai", finalizou o Fórum das Famílias das Pessoas Desaparecidas.

De recordar que, com este óbito, permanecem 128 reféns cativos em Gaza, estimando-se perto de 20 mortes.

Israel declarou guerra ao Hamas, em retaliação ao ataque de 07 de outubro perpetrado pelo grupo em território israelita, que fez 1.139 mortos, na maioria civis, e mais de 200 reféns, de acordo com o mais recente balanço das autoridades israelitas.

Desde o ataque, os mortos nas fileiras do Exército israelita chegam a 471 e os feridos a 1.929, dos quais 771 durante a operação militar no enclave palestiniano, segundo dados das forças israelitas.

Por seu lado, a ofensiva militar israelita no enclave provocou cerca de 20.000 mortos e mais de 53.000 feridos, a maioria dos quais civis e muitos deles crianças e mulheres, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, território controlado pelo Hamas desde 2007.

As duas partes acordaram uma trégua, a 24 de novembro, que se prolongou por uma semana, durante a qual foram libertados 105 reféns, entre os quais 24 estrangeiros, em troca de 240 palestinianos presos em Israel.

As negociações para novas tréguas estão em ponto morto, uma vez que o Hamas recusa qualquer acordo que deixe de fora um cessar-fogo permanente no território palestiniano, enquanto o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, apenas ofereceu "rendição ou morte".

As famílias dos reféns têm reclamado insistentemente a sua libertação a Netanyahu, a quem têm dirigido duras críticas especialmente desde que três dos sequestrados foram mortos devido a um erro das forças israelitas em Gaza.

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