"Sortuda". Vence o cancro cinco vezes e está (finalmente) livre da doença

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Natalie Yates-Bolton, uma mulher britânica de 57 anos que teve cancro cinco vezes, está a sentir-se "muito sortuda" após ter descoberto que está livre da doença ao fim de seis anos de tratamento.

Ao que noticia a agência britânica PA Media, citada pela BBC News, Natalie teve dois picos de incidência de um linfoma de Hodgkin e foi diagnosticada com cancro da mama três vezes. No total, a mulher foi submetida a 11 operações, 30 sessões de quimioterapia e 55 sessões de radioterapia.

Agora, após um longo percurso, a professora de enfermagem da Universidade de Salford foi informada que está livre da doença - depois de passar os últimos seis anos a tomar um tipo de medicamento contra o cancro chamado Palbociclib.

Os médicos do hospital The Christie, em Manchester, Inglaterra, afirmaram que estão entusiasmados com os progressos realizados com o novo medicamento, uma vez que todos os exames mostraram que o cancro tinha desaparecido.

"Se alguém que não conhecesse a minha história soubesse que eu tinha tido cancro cinco vezes, poderia pensar que eu tinha sido infeliz. Mas eu vejo as coisas de outra forma - tenho tido muita sorte porque tenho familiares e amigos que não tiveram a mesma sorte que eu e não tiveram as cinco oportunidades como eu de obter resultados positivos com o tratamento", destacou Natalie.

Segundo a mulher, o sucesso do seu tratamento deve-se ao facto de "termos [Inglaterra] um NHS [ Serviço Nacional de Saúde britânico] que, embora tenha os seus desafios, é mais bem financiado do que em alguns dos países com que trabalho".

"Há seis anos, estava a ficar sem opções de tratamento e, depois, este novo medicamento ficou disponível. Por isso, sinto-me muito sortuda e acho que isso mudou a minha forma de viver", destacou ainda.

Natalie, que vive em Chadderton, perto de Oldham, afirmou que estava determinada a passar mais tempo com o marido, Gary, e as filhas Lucy e India. Além disso, também lançou a si própria novos desafios físicos. Até à data, completou seis maratonas, três ultramaratonas e três provas de triatlo.

"Sou a prova viva de que é possível reconstruir a vida depois de um tratamento e sair dele mais forte e com mais apreço pela vida", afirmou.

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