"Traída pelo feminismo". Aos 38 anos, mulher lamenta não ter tido filhos

9 meses atrás 89

Melissa Persling popularizou-se esta semana devido a um artigo que escreveu para o Business Insider. Nele, a mulher revelou que aos 38 anos percebeu que queria ser mãe e ter filhos, mas que podia ser tarde demais para cumprir esse sonho.

A culpa, escreve no seu texto, está no facto de ter colocado os seus interesses sempre em primeiro lugar, motivada por movimentos como o do feminismo.

Para Melissa, foi culpa do movimento pela igualdade das mulheres o facto de ter tomado a decisão de não ter filhos e de se divorciar do marido. "Fui egoísta", atira.

"Casei com 22 anos com um homem que queria uma vida tradicional, com filhos e comida caseira. Naquele momento estava muito segura que não queria ter filhos, não queria ser uma mulher à antiga, queria ter uma carreira e evoluir na mesma. Estava muito segura que não ia mudar mas parece que me equivoquei", escreve Melissa no artigo que escreveu e que foi partilhado por outros meios.

"Precisava de independência, de uma carreira que me fizesse sentir realizada e gratificante, de espaço para seguir o meu próprio caminho, e acho que o casamento não se enquadrava nessa ideia de vida. Sentia-me feliz por enfrentar um futuro sem filhos, sem um marido e sem todas as armadilhas de uma vida tradicional", acrescenta Persling em entrevista à Fox, revelando  o motivo pelo qual se divorciou.

Business Insider writer Melissa Persling admits that feminism is a scam. She was lied to about living a party lifestyle until she hit 40 and realized she cannot mingle with a young crowd or party hard any longer. Feminist liberation is a lifelong imprisonment of solitude! pic.twitter.com/QCLCpwCIgd

— Marauder Magazine (@MarauderMag) December 13, 2023

Contudo, ao chegar aos 38 anos, tudo mudou. Melissa diz que "entrou em pânico", as suas certezas desvaneceram-se e deu por si a temer um futuro em que não encontraria ninguém para lhe fazer companhia.

"Sinto-me traída pelo feminismo. Não quero culpar totalmente o movimento porque, no final, cada um toma as suas próprias decisões.... Mas dizem-nos constantemente que as mulheres podem fazer tudo, que não precisamos dos homens... Adorava poder voltar atrás e perguntar a todos os professores, conselheiros "o que é que quiseste dizer com isso?", porque as mulheres não podem fazer tudo", afirma.

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