RCA. Capacetes azuis colocados em aldeia onde civis foram massacrados

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A missão da ONU na República Centro-Africana (Minusca) anunciou na quarta-feira que "a aldeia de Nzakoundou foi alvo de um ataque mortal atribuído a elementos armados do 3R", acrescentando que a localidade tinha sido incendiada.

As forças de manutenção da paz estão no terreno para "proteger a área" e "permitir a entrega e distribuição de ajuda humanitária aos 3.500 habitantes da aldeia que se refugiaram no mato", segundo o porta-voz da Minusca, Vladimir Monteiro.

O número exato de tropas não foi especificado, afirmando a ONU que são constituídas apenas por "membros do contingente dos Camarões" e serão "reforçadas por soldados do Bangladesh e do Senegal".

O grupo armado 3R (Retorno, Recuperação e Reabilitação) é um grupo criminoso que aterroriza a população da RCA. 

Uma guerra civil eclodiu na RCA em 2013, quando uma rebelião de maioria muçulmana, a Séléka, derrubou o Presidente François Bozizé, e o lado do chefe de Estado deposto lançou uma milícia de retaliação, de maioria cristã e animista.

Os combates entre estes grupos, em que os civis foram as principais vítimas, atingiram o seu auge em 2018, antes de a guerra civil, até então muito mortífera, abrandar.

Os 3R, ex-Sélékas, juntaram-se à rebelião da Coligação dos Patriotas para a Mudança (CPC), que lançou uma vasta ofensiva contra Bangui em dezembro de 2020, numa tentativa de derrubar o poder do Presidente, Faustin Archange Touadéra.

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