Pouco tempo depois de ter deixado a presidência da CIP — Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva foi desafiado pelo Governo de António Costa para presidir à Cruz Vermelha Portuguesa (CVP), uma instituição centenária e sem fins lucrativos, que é, pela primeira vez, entregue a um gestor. Isso significa que está em curso uma reforma da instituição que poderá durar mais do que quatro anos, ou seja, o actual mandato de Saraiva. Para já, uma coisa é certa: há valências que vão deixar de existir porque é preciso concentrar recursos, lares em edifícios decrépitos como os de Beja vão encerrar, o "voluntarismo" vai ter de passar a andar de braço dado com o "profissionalismo". António Saraiva garante, porém, em entrevista ao PÚBLICO/Renascença, que isso não significa que as pessoas que hoje estão a ser ajudadas vão ser abandonadas, uma vez que a CVP não recuará em nenhuma resposta sem assegurar reencaminhamento dos utentes.
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