Renato Paiva: «O Paulinho ainda fazia golos no Benfica ou no FC Porto»

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Renato Paiva, treinador dos mexicanos do Toluca, aborda a contratação de Paulinho ao Sporting, numa edição do podcast Final Cut que vai ser transmitido, na íntegra, a partir das 21h30 desta segunda-feira no Youtube. O experiente treinador destaca as características do avançado que, na época passada, mesmo na condição de suplente, marcou 21 golos.

«Acho que o Paulinho vai marcar uma era aqui no Toluca, é um jogador multifacetado na forma como define», começa por destacar o treinador que promoveu a contratação, considerando que o avançado tem todas as condições para continuar a jogar ao mais alto nível.

«Quando sentimos que o Paulinho era menos opção no Sporting – e sendo suplente no Sporting com 21 golos, não é fácil – … eu numa entrevista, para Portugal, disse, olhando para o panorama de FC Porto e do Benfica, que acho que o Paulinho ainda fazia golos no Benfica ou no FC Porto… no Sporting se calhar não por causa do Gyokeres», atirou.

Renato Paiva fez grande parte da carreira na formação do Benfica, um período marcante na ascensão do treinador. «Fui felicíssimo nos anos em que estive no clube do meu coração a trabalhar… o dia em que saí foi uma dor de alma e acho que foi dos dias em que mais chorei na minha vida… […] quando assinei a rescisão estava a chorar compulsivamente», recorda.

Na formação do Benfica, Renato Paiva trabalhou com muitos jovens, alguns deles estão agora a dar cartas na Seleção Nacional, como são os casos de Bernardo Silva e João Félix. «São os dois muito diferentes dos outros todos», sublinha o técnico antes de apontar um dos grandes responsáveis pelo sucesso do departamento de formação das águias. «O Jaime Graça é a pessoa mais importante da história do futebol de formação do Benfica, a partir da era de Luís Filipe Vieira», destaca ainda.

Desde que deixou o Benfica, Renato Paiva já treinou o Independiente del Valle (Equador), Club León (México), Bahia (Brasil) e, desde a temporada passada, o Toluca, também do México. O treinador não guarda boas recordações do Brasil.

«O único país em que senti xenofobia foi no Brasil… é o único país em que chamam burro ao treinador», destaca o treinador sem reservas, recordando que a sua filha «chegou a receber ameaças nas redes sociais dela» e sublinhando, ainda, algo que o chocou particularmente. «Não posso aceitar que no Flamengo tenham tratado o Vítor Pereira como um zé-ninguém», referiu ainda.

Uma conversa que poderá ver, na versão completa, no podcast Final Cut, a partir das 21h30 desta segunda-feira, no Youtube.

Fica aqui uma amostra:

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