Republicanos alertam para ligação à China após aquisição de tecnológica pela Microsoft

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Os republicanos pedem que o Governo dos Estados Unidos faça uma avaliação do investimento de 1,5 mil milhões de euros que a Microsoft vai fazer na G42. Preocupação prende-se com a transferência de tecnologia sensível e com os laços históricos que a G42 tem com a China.

FILE PHOTO: Microsoft logo is seen on a smartphone placed on displayed Activision Blizzard’s games characters in this illustration taken January 18, 2022. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration/File Photo

Os republicanos expressaram preocupações junto da administração norte-americana, liderada pelo presidente Joe Biden, pedindo explicações ao Governo dos Estados Unidos sobre a avaliação que fazem do investimento de 1,5 mil milhões de euros que a empresa Microsoft vai fazer na G42, com sede nos Emirados Árabes Unidos.

A preocupação dos republicanos prende-se com a transferência de tecnologia sensível e com os laços históricos que a G42 tem com a China.

Estas preocupações foram expressas numa carta assinada por Michael McCaul e de John Moolenaar que lideram respetivamente o comitê de relações externas e o comitê dedicado à China, enviada ao conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, refere a Reuters.

Nesta missiva é pedida uma avaliação por parte dos Estados Unidos sobre a ligação da G42 com o partido comunista, os militares e o governo da China antes que o acordo com a Microsoft avance.

Na carta, os líderes dos comitês, diz a Reuters, mostram uma “profunda preocupação” com as tentativas de se “avançar rapidamente” para uma parceria que envolve a transferência “sem precedentes” de tecnologia “altamente sensível” que tem origem nos Estados Unidos sem ser consultado o Congresso.

Contudo, estas preocupações têm sido amenizadas pela Microsoft que disse que estar a colaborar com o Governo do Estados Unidos e que a segurança nacional continuará a ser a sua “principal prioridade”, cita a Reuters.

Já a embaixada da China referiu que os Estados Unidos “minaram repetidamente” a cooperação entre empresas chinesas e outros países por “motivos de segurança forjados”, cita a Reuters.

A Reuters salienta que, juntamente com a Microsoft, o fundo soberano de Abu Dhabi Mubadala, a família que governa o país e a empresa de private equity norte-americana Silver Lake possuem participações no G42, empresa que tem como presidente o Xeque Tahnoon bin Zayed Al Nahyan, que é conselheiro de segurança nacional dos Emirados Árabes Unidos e irmão do presidente.

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