Reserva financeira de Macau ganha quase 883 milhões de euros em novembro

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A economia de Macau está muito dependente do turismo EPA

A reserva financeira de Macau ganhou 7,7 mil milhões de patacas (882,7 milhões de euros) em novembro de 2023, após dois meses em queda, indicam dados divulgados esta quarta-feira.

A reserva financeira da Região Administrativa Especial de Macau cifrou-se em 574,4 mil milhões de patacas (65,7 mil milhões de euros) no final de novembro, de acordo com a informação publicada em Boletim Oficial pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM).

Apesar de ter registado quedas em setembro e outubro, a reserva financeira acumulou uma subida de 15,2 mil milhões de patacas (1,7 mil milhões de euros) nos primeiros 11 meses de 2023.

A reserva financeira teve até novembro o melhor desempenho anual desde o início da pandemia, mas o valor permanece longe do recorde de 669,7 mil milhões de patacas (76,5 mil milhões de euros) atingido em fevereiro de 2021.

O valor da reserva extraordinária no final de novembro era de 399,4 mil milhões de patacas (45,6 mil milhões de euros) e a reserva básica, equivalente a 150% do orçamento público de Macau para 2023, era de 152,1 mil milhões de patacas (17,4 mil milhões de euros).

A reserva financeira de Macau é maioritariamente composta por depósitos e contas correntes no valor de 257,4 mil milhões de patacas (29,4 mil milhões de euros), títulos de crédito no montante de 134,7 mil milhões de patacas (15,4 mil milhões de euros) e até 176,4 mil milhões de patacas (20,2 mil milhões de euros) em investimentos subcontratados.

Expetativas a curto prazo

A Assembleia Legislativa de Macau aprovou em 7 de novembro o orçamento da região para 2024, que prevê o regresso dos excedentes nas contas públicas, após três anos de crise económica devido à pandemia de covid-19.

A proposta de lei aprovada na generalidade prevê que Macau termine 2024 com um saldo positivo de 1,17 mil milhões de patacas (133,7 milhões de euros), "não havendo necessidade de recorrer à reserva financeira".

A região chinesa, cuja economia depende do turismo, anunciou em dezembro de 2022 o cancelamento da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos de rigorosas restrições no âmbito da política `zero covid` também implementada na China continental.

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