Reserva financeira de Macau perde 120 milhões de euros em junho

Junho foi o segundo mês este ano, após abril, em que a reserva financeira da região administrativa especial chinesa teve um desempenho negativo, de acordo com informação publicada no Boletim Oficial pela Autoridade Monetária de Macau (AMCM).

A reserva cifrou-se em 603,2 mil milhões de patacas (67,9 mil milhões de euros) no final de junho, tendo ganho 21,8 mil milhões de patacas (2,45 mil milhões de euros) desde o início do ano, assim como 37,4 mil milhões de patacas (4,21 mil milhões de euros) nos últimos 12 meses.

O valor permanece longe do recorde de 669,7 mil milhões de patacas (75,4 mil milhões de euros) atingido em fevereiro de 2021, em plena pandemia de covid-19.

O valor da reserva extraordinária no final de junho era de 431,9 mil milhões de patacas (48,6 mil milhões de euros) e a reserva básica, equivalente a 150% do orçamento público de Macau para este ano, era de 153,4 mil milhões de patacas (17,3 mil milhões de euros).

A Assembleia Legislativa de Macau aprovou, em 7 de novembro, o orçamento da região para este ano, que prevê uma subida de 1,4% nas despesas totais, para 105,9 mil milhões de patacas (11,9 mil milhões de euros).

A reserva financeira de Macau é maioritariamente composta por depósitos e contas correntes no valor de 239,9 mil milhões de patacas (27 mil milhões de euros), títulos de crédito no montante de 132,4 mil milhões de patacas (14,9 mil milhões de euros) e até 224,3 mil milhões de patacas (25,3 mil milhões de euros) em investimentos subcontratados.

A reserva financeira de Macau ganhou 22,2 mil milhões de patacas (2,5 mil milhões de euros) no ano passado, depois de ter perdido quase quatro vezes mais no ano anterior.