Resoluções de ano novo. Isto faz a diferença entre o sucesso e o fracasso

8 meses atrás 123

À medida que o ano termina, é comum fazermos uma retrospetiva sobre tudo o que aconteceu e começarmos a planear o que desejamos alcançar. Isso leva à tradição de fazermos resoluções para o próximo ano, impulsionadas pela procura por mudanças positivas e crescimento pessoal. No entanto, além dessas resoluções, o contexto cultural muitas vezes traz consigo superstições que influenciam as nossas ações e expetativas para o novo ano. Desde o uso de roupa íntima de uma cor específica à meia-noite, comer certos alimentos ou evitar certas ações, acabam por serem práticas frequentemente realizadas com o objetivo de atrair a sorte e afastar o azar.

Na última semana de dezembro, torna-se quase automático, para a maioria das pessoas, começar a fazer aquela famosa lista de resoluções: Ser mais saudável, progredir no trabalho, encontrar o amor, viajar mais, são entre muitas outras, os 12 desejos mais cobiçados para as 12 badaladas. Essas resoluções, muitas vezes definidas como promessas, carregam consigo a carga simbólica de um recomeço e uma nova oportunidade de fazer algo diferente no próximo ano. No entanto, é inegável que acabamos por desistir da maioria delas, perdendo-se entre a rotina e os desafios do dia a dia.

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Se isso acontece, então porque será que todos os anos repetimos os mesmos desejos se acabamos por abandoná-los pelo caminho? Um dos motivos pode ser a complexidade da mudança. Apesar de boas intenções, mudar comportamentos enraizados e estabelecer novos hábitos é um processo desafiador. Exige alguma disciplina, persistência e motivação para conseguirmos enfrentar os desafios
inesperados. Quando nos deparamos com algumas dificuldades, é mais fácil desistir ou adiar esses objetivos do que todo o empenho e esforço que temos de dispensar para os realizar.

Outro motivo pode ser justificado pela pressão social que, muitas vezes, sentimos em relação à necessidade de alcançar essas resoluções. Somos bombardeados por mensagens e ideias que nos incentivam a 'sermos melhores' a cada novo ano. Essa expetativa, muitas vezes, irrealista de transformação rápida e fácil, aumenta a probabilidade de ficarmos frustrados quando não alcançamos esses objetivos num curto espaço de tempo.

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Embora possa parecer confuso, mas não alcançar uma resolução não significa necessariamente um fracasso pessoal. Cada tentativa representa um processo de aprendizagem e crescimento. Por isso, em vez de ficar frustrado por não ter alcançado um determinado objetivo neste ano que está a terminar, procure perceber o que terá de mudar para fazer diferente no futuro.

Assim, pequenos ajustes podem fazer toda a diferença entre o sucesso e o fracasso.

Defina objetivos que sejam realistas e alcançáveis. Evite definir metas irrealistas ou muito amplas, que acabam por o desmotivar. Procure dividir esses objetivos em etapas mais específicas e comemore cada progresso que vai fazendo.

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Seja consistente. A mudança não acontece instantaneamente, é um processo que leva tempo e esforço contínuo. Tenha paciência consigo mesmo e mantenha o foco, seja persistente mesmo quando os resultados não forem imediatos.

Por fim, é fundamental lembrar que não existe um momento específico para promover mudanças positivas. O ano novo é apenas um momento simbólico, cada dia é uma nova oportunidade para melhorar, crescer e alcançar as suas metas.

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