Revolut dá bolsas de até 5.998 euros para mulheres da engenharia

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O programa “Rev-Women in Engineering Grant” abrange universidades em Portugal, Espanha, Polónia e Reino Unido. Para se candidatarem a este estágio, as alunas têm de estar a frequentar o penúltimo ano de cursos STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática).

A Revolut anunciou esta segunda-feira o lançamento do seu novo programa de bolsas para estagiárias na área da engenharia, que inclui a atribuição de cinco bolsas de até 5.000 libras esterlinas (cerca de 5.998 euros, à cotação atual) a mulheres que queiram seguir esta carreira.

O programa “Rev-Women in Engineering Grant” abrange universidades em Portugal, Espanha, Polónia e Reino Unido. As cinco melhores estagiárias que se candidatem e concluírem com êxito o estágio de engenharia de software receberão este apoio financeiro da fintech britânica, que oferecerá também formação e workshops para desenvolver competências, bem como mentoria de especialistas.

Para se candidatarem, as mulheres têm de estar a frequentar o penúltimo ano de cursos STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática) e ter um aproveitamento equivalente a 2,1 ou superior no final da licenciatura.

A CEO da Revolut Reino Unido afirmou que “investir em talentos femininos de topo é muito importante” para a empresa financeira. “Pode ser difícil atrair talentos para funções tipicamente masculinas, mas estamos empenhados em desenvolver novas formas de colocar mais mulheres a trabalhar em indústrias STEM de elevado crescimento”, referiu Francesca Carlesi, em comunicado divulgado aos meios de comunicação social.

“Estamos focados em promover a diversidade e a inclusão na tecnologia e, com o lançamento da nossa nova bolsa Women in Engineering, estamos entusiasmados por convidar mais mulheres a juntarem-se à nossa inovadora equipa de engenharia de software e a construírem uma carreira gratificante connosco”, disse a engenheira de software Cecilia Laitano, da Revolut.

A Revolut esclarece que o pagamento das bolsas – em moeda local – depende do desempenho da aluna, que tem de passar (receber aprovação) no programa de estágios, de nomeação interna enquanto beneficiário e de aceitação de uma oferta para regressar como licenciado em 2026.

“As mulheres representam apenas 25% da força de trabalho na indústria tecnológica e uma percentagem ainda mais pequena destas trabalha em funções de engenharia. Em Portugal, apesar de o número de mulheres engenheiras ter vindo a crescer nos últimos anos, a Ordem dos Engenheiros dedicou o ano de 2024 à Igualdade de Género na Engenharia”, destaca o neobanco liderado por Nikolay Storonsky.

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