Roberto Martínez: «Rúben Dias, Cristiano e Pepe estão a trabalhar para o jogo de terça»

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Na antecâmara de mais um duelo de preparação com vista ao Euro 2024, Roberto Martínez analisou a Croácia - rival deste sábado - e abordou ainda temáticas como o papel de Cristiano Ronaldo e Pepe no grupo de trabalho, bem como a preparação do plantel para a grande estreia no torneio contra a Chéquia.

Papel de Pepe e Cristiano Ronaldo: «A experiência é muito importante, também pela mistura de talento e sangue novo no balneário, teremos de gerir com a experiência de jogadores como Pepe e Cristiano. Ver um jogador fazer a sua estreia no onze inicial, como João Neves e Francisco Conceição, contra a Finlândia, mostra o que está a acontecer no balneário. Os jogadores experientes criam um ambiente onde os jovens acreditam que podem ajudar a equipa.

Agora, a minha experiência é que, nos torneios, o período de recuperação entre jogos é muito específico. Estamos a acumular informação, e, depois, tomaremos uma decisão ajustada. Individualmente, o Pepe está a trabalhar muito bem com o grupo, normalmente, mas o foco é jogar contra a Irlanda, na terça-feira.»

Ronaldo e Rúben Neves a chegar, Semedo à espreita: «O Nélson Semedo está apto, trabalhou bem nos últimos dois treinos. O Rúben Neves e o Cristiano Ronaldo chegam hoje. A família da seleção está completa, é importante, mas temos três jogos e 26 jogadores. Vamos gerir isso com o foco do que precisamos para que os jogadores tenham minutos no relvado.

Pode ser um plano individual, com informação física e tática, já que as ligações são essenciais. Será uma preparação coletiva para estarmos ao melhor nível para o primeiro jogo no Europeu. O Rúben, o Cristiano e o Pepe estão a trabalhar para o jogo de terça-feira, o Nélson para o de amanhã.»

O que esperar da Croácia: «Todos os adversários são complicados. A Croácia é diferente, porque gosta da posse de bola. Tem um estilo claro, em que os jogadores como Modric, Kovacic e Brozovic dão algo próprio. Quando não estão no relvado, os outros jogadores jogam ao mesmo estilo. A estabilidade do treinador, que está a fazer um trabalho fantástico, faz da Croácia um adversário competitivo e diferente do que tivemos, até este momento.

Será um adversário para demonstrar o nosso nível, temos de trabalhar as ligações. É importante ter uma estrutura defensiva sem bola, porque é um adversário que vai ter bola. Depois, é o segundo jogo da fase de preparação e a Croácia é um exemplo no futebol mundial. Um país com quatro milhões tem gerações de jogadores incríveis. Todos nos lembramos do Europeu de 1996, mas, agora, estamos a falar de um grupo de jogadores que demonstra muito bem o trabalho do selecionador.»

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