Roger Schmidt com rasgados elogios: «O Morato é uma grande surpresa»

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O FC Vizela é o próximo adversário do Benfica em 2023/2024, mas para a Taça de Portugal. Depois de mais uma vitória no campeonato, Roger Schmidt realçou as dificuldades que o adversário pode criar, falou de uma prova «especial» e elogiou os últimos jogos encarnados.

«Faltam oito equipas, portanto já demonstramos que estamos num bom nível e que estamos a levar o trajeto muito a sério. A Taça de Portugal é uma competição especial e não tem nada a ver com a Liga. Espero um jogo difícil, pois nunca é fácil jogar em Vizela. Já demonstraram que são capazes de vencer jogos em casa, mas o nosso objetivo principal é passar à próxima fase.»

Além disso, o técnico encarnado falou sobre «o descanso» de João Mário e Orkun Kokçu na última partida. «Temos de pensar na melhor estratégia para cada jogo, sobretudo em alturas em que temos um número elevados de encontros consecutivos. Eles não somaram minutos e estão muito mais frescos para entrar em ação.»

«Acima de tudo, estamos num nível bastante bom. Tivemos problemas com os laterais, mas estou feliz que existam um maior número de opções neste momento, pois alguns atletas voltaram de lesão recentemente. O Morato, para mim, é uma grande surpresa porque tem estado muito bem a lateral. Evoluiu de forma excecional», referiu, antes de falar sobre o lado direito de Aursnes e Bah.

«O Aursnes joga a médio e isso traz grandes vantagens para o Benfica, é muito bom com bola. O Bah, em contrapartida, é um jogador físico, mais capaz de defender e recuperar a bola. Todos estão a fazer um bom trabalho, quer seja em tarefas defensivas e ofensivas.»

Questionado sobre uma possível «desconfiança» relativamente ao jogo com o FC Vizela (lembrando a partida na Taça da Liga contra o Estoril Praia), Roger Schmidt negou esse cenário. «Também estávamos muito confiantes na Taça da Liga e tivemos muitas oportunidades.»

«A minha equipa leva todos os jogos muito a sério, principalmente durante a preparação. Trata-se da Taça de Portugal e é uma competição onde já investimos muito para chegar a esta fase, os jogadores do Vizela vão dar tudo e nós também», explicou.

Pressão para ganhar títulos?

Relativamente ao maior investimento de sempre no mercado de transferências de inverno, o treinador falou a filosofia do clube e relembrou antigas vendas de jogadores importantes por valores avultados. 

«A pressão está sempre presente no futebol, especialmente quando estamos num clube como o Benfica. Temos quatro atletas novos, mas outros decidiram sair. Faz parte da filosofia do Benfica, compensar o orçamento com vendas. Temos objetivos elevados.»

«Falamos de Gonçalo Ramos, de Enzo ou de Darwin Nuñez... Vendemos muitos jogadores no último ano e meio e é algo que temos sempre de fazer. Temos que encontrar o equilíbrio. As transferências que realizámos são transferências para o futuro. Sabemos que há muito potencial para crescer e criar valor», argumentou.

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