Ronaldo: «Críticas? Não fico magoado, se não existirem não há evolução»

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Cristiano Ronaldo foi o porta-voz da Seleção Nacional no primeiro dia de preparação para os compromissos com a Croácia e a Escócia, a contar para a Liga das Nações.

Questionado sobre a sua capacidade de autocrítica, o internacional português referiu que encara com naturalidade os comentários que recebe, sejam positivos ou negativos. Além disso, afirma que vai sempre dar o máximo por Portugal, até ao dia em que decidir colocar um ponto final na carreira internacional.

«A crítica é ótima, se não houver não há evolução, sempre foi assim e não é agora que vai mudar. Tento ajudar o máximo que consigo, com o meu profissionalismo, com golos, assistências, disciplina e exemplo. O futebol é muito mais do que isso, principalmente as pessoas que acham que percebem de futebol, até me dá vontade de rir. Como é que vou opinar sobre Fórmula 1 quando não percebo do desporto. Para mim a crítica é boa e faz parte», referiu o avançado do Al Nassr.

«Sempre terei até ao fim da minha carreira que vou ser titular, respeito as decisões que o treinador tomou, ainda que também se tenham portado mal comigo. Quando foge da ética profissional, aí sim pode haver controvérsias, mas isso é uma coisa à parte. Sinto-me feliz, quando chegar esse momento, mais cedo ou mais tarde, eu serei a primeira pessoa a dar um passo em frente. Será uma decisão normal,  temos o exemplo do Pepe, saiu pela porta grande. Todos os jogadores têm de pensar que sairão sempre pela porta grande. Não vejo isso com tristeza, mas sim com alegria», acrescentou Cristiano Ronaldo.

Ao longo da carreira, a autocrítica sempre foi algo que caracterizou Cristiano Ronaldo. Nas palavras do próprio, esse processo faz parte «da vida de um futebolista» e aborda ainda as expetativas que os adeptos colocaram na Seleção Nacional, para o Euro 2024.

«Trabalho de autocrítica? Faz parte, a vida de um futebolista é isto, é bom que isso aconteça, porque só podemos improvisar numa derrota ou num mau momento, temos de tirar essas ilações, temos de ter a capacidade de encarar os momentos menos bons com otimismo, com leveza. A expetativa que as pessoas meteram na Seleção foi demasiado alta no Euro 2024, se ganhas nos penáltis, estás nas meias-finais e ficavam todos contentes. A meu ver não houve uma desilusão, houve um crescimento, foi positivo, ninguém gosta de perder, mas não foi um fracasso e temos de estar orgulhosos disso», afirmou.

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