Rúben Amorim confessa: "Adán salvou-nos"

Análise: Sabíamos que ia ser um jogo difícil. Na primeira parte não tivemos muitas ocasiões, o Portimonense soube ocupar todos os espaços. Jogámos num quarto de campo e torna-se difícil. Houve um período na primeira parte em que começámos a partir a equipa, a lançar ataques com a equipa muito longa, começámos a perder as segundas bolas, foi essa a única fase em que acho que não controlámos o jogo. Mas, contra uma equipa forte, alta, em que não dá para ir pelo chão... Tínhamos dois avançados para tentar cruzar, mas os centrais e os laterais do Portimonense são muito altos. Foi uma estratégia contra a outra. Quanto a mim ganhou a melhor equipa em campo. Sofremos duas transições mas aí o Antonio [Adán] salvou-nos, portanto, foi uma vitória justa num jogo difícil.

Discurso ao balneário: Temos de olhar para aquilo que tem sido a história dos jogos todos. Estamos sempre a falar de uma primeira parte não conseguida e depois há a segunda parte. O que eu acho é que há uma equipa que tapa todos os buracos durante 45 minutos, talvez 60, depois, começa a chegar mais à frente e os nossos jogadores conseguem fazer a diferença. Volto a dizer, não acho que as primeiras partes sejam menos conseguidas, acho é que o um adversário mais fresco, mais compacto, com o desenrolar do jogo, vai abrindo. Não mudou nada drasticamente. Só pusemos o Pote um pouquinho mais para a frente para sobrecarregar um corredor. O resto foi tudo igualzinho.

Acabar 2023 em primeiro: É sempre bom, porque ganhámos, mas não significa nada em termos da decisão do campeonato. É bom ganhar e queremos esta situação de pensar só no nosso jogo. Foi uma vitória saborosa.

Ausências em janeiro: Teremos de arranjar soluções. Já há algum tempo que sabíamos disso. Vamos fazendo isso jogo a jogo. Temos um plantel que vai ajudar os novos jogadores da equipa B, se tiverem de vir para a equipa.