Rúben Amorim diz o que mais gostava de ter de Sérgio Conceição

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Rúben Amorim elogiou a forma como Sérgio Conceição tem sido capaz de contagiar o plantel do FC Porto com mentalidade competitiva. O treinador do Sporting confessou ser admirador dessa marca registada do homólogo portista, antes do duelo de segunda-feira. Amorim aproveitou para anunciar que Geny Catamo está recuperado e vai a jogo.

Lesionados: «O Geny Catamo é mais uma opção para nós e o Esgaio conseguiu recuperar. Temos de jogar vários clássicos durante o ano. Perdemos contra o Vitória, mas já jogámos na Europa. São duas equipas com um futebol diferente e o FC Porto tem sido mais forte no jogo deles do que nós. Não vamos mudar, mas vamos ser mais precisos nos detalhes.»

Derrotas contra o FC Porto: «Em Guimarães tivemos mais oportunidades, pecámos nos pormenores. Temos de ganhar a todos. Contra o Famalicão demorámos três anos a ganhar-lhes. Não temos tido a capacidade de fazer os golos ao FC Porto, temos de mudar isso.»

Resultados negativos contra top-5: «A história não foi igual em todos. O FC Porto tem mentalidade forte. E isso está espelhado na forma como o FC Porto se tem comportado na Champions. Mérito ao Sérgio Conceição. O FC Porto tem sido mais competente na forma como joga do que nós na forma como jogamos. Não só contra o FC Porto, mas não fazemos disso um caso. Temos de ter mais essa mentalidade do 'temos de ganhar este jogo'. Tem de haver equilíbrio entre 'é só mais um jogo do campeonato' e 'é o último jogo da nossa vida'.»

O que mais gostava de ter de Conceição: «Goste-se ou não do Sérgio, a capacidade que tem de implementar aquela mentalidade é difícil. Ele jogou lá alguns anos, isso ajuda. É talvez o melhor nesse aspeto. Não digo que gostaria de ter isso, não acredito que ele queira ganhar mais do que eu, mas é de elogiar. Estamos a construir isso, ainda não estamos no mesmo nível.»

Falta de estofo competitivo: «Precisamos mais do que ganhar amanhã. O Estoril ganhou duas vezes ao FC Porto, mas não é candidato ao título. Se o jogo da Luz tivesse acabado aos 90+3, se calhar estaríamos a falar de outras coisas. Nos outros anos não sentia a equipa tão forte. O estofo competitivo é ganhar mesmo quando não se joga tão bem. Acho que éramos piores no ano do título do que somos agora.»