Rúben Amorim e a nova viagem até Famalicão: «Os adeptos ficaram stressados...»

5 meses atrás 98

Depois de várias semanas de espera, FC Famalicão e Sporting vão disputar o único jogo em falta da 20ª jornada da Liga Portugal Betclic. Rúben Amorim dirigiu-se aos jornalistas para abordar o encontro anteriormente adiado devido à escassez de policiamento no Estádio Municipal de Famalicão.

Na antevisão à partida da Liga Portugal Betclic, o técnico leonino realçou as dificuldades que o adversário proporciona, elogiou a resposta que os jogadores têm dado e abordou as diferentes fases da atual temporada.

O adversário: «Antes de mais, gostava de mandar um abraço ao Rui Duarte, treinador do SC Braga, devido ao momento que está a atravessar, certamente o pior na vida de alguém. No que toca ao FC Famalicão, tivemos que pensar de outra forma devido a toda a envolvência que existia depois desse jogo. Os nossos adeptos ficaram bastante stressados... Não queria utilizar a expressão 'dependente' deste encontro, mas a verdade é essa, caso queiramos aumentar a vantagem. É um adversário que não perdeu nos últimos três encontros e conta com um treinador que nós não conseguimos vencer no passado. Tivemos bastantes dificuldades.»

Matheus Reis: «Não está disponível e está a realizar tratamento. Ainda se encontra um pouco longe para o regresso à competição, vamos ter que esperar.»

O FC Famalicão e a semana de trabalho: «É um viveiro de bons jogadores e isso dificulta o trabalho dos treinadores que por lá passam. O projeto passa pela valorização dos atletas. Vamos enfrentar um emblema que é muito mais agressivo que o Gil Vicente. Do ponto de vista físico, contam com outro tipo de capacidade e têm um jogador que é especial dentro de área, sobretudo de cabeça. Fomos olhar para os duelos com o FC Arouca, uma vez que a ideia mantêm-se: podem utilizar uma linha de cinco, seis ou sete jogadores junto à área.»

Jogo mais importante para chegar ao título: «Sabemos que é possível ser campeão. Não há como esconder. Queremos muito ganhar, ja estivemos do outro lado, onde desejávamos que o FC Porto perdesse pontos. Pretendemos matar as esperanças dos adversários.»

Melhor momento da temporada e Gyokeres sem golos nos últimos quatro embates: «Não sei se é o melhor momento, mas na viragem do ano tivemos um clique qualquer e aumentamos o número de golos. A partir do encontro com o Vitória SC, não perdemos. No que toca ao Viktor, há que aproveitar o momento. Fez uma época fantástica e não precisa de estar stressado com os golos. Estão sempre à espera que marque três golos por encontro. Se aproveitar mais o jogo a bola vem ter com ele e entra na baliza. Ele quer muito marcar.»

A falta de contestação no Sporting: «A expectativa, quando cheguei, era baixa e isso ajuda sempre um treinador. Fomos campeões na primeira época, um cenário que concedeu uma margem muito grande. Lutámos até ao fim pelo segundo campeonato e, depois, tivemos uma quebra. Se o quarto lugar fosse no primeiro ano, não estaria aqui. O facto de a nossa identidade estar bem vincada, apesar dos resultados, também ajudou. Se a ordem fosse invertida... Acima de tudo, nunca se perdeu a identidade e isso agrada aos adeptos.»

Mesmo encontro, mas com treinadores diferentes: «Pela vantagem que temos nesta fase, é diferente. Tem um caráter mais decisivo do que tinha na altura. Existiam alguns jogadores do FC Famalicão para os quais não estávamos preparados. Diria que vai ser uma abordagem parecida. Tentaremos ter mais bola.»

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