Rúben Amorim fez, esta quinta-feira ao início da tarde, a antevisão ao jogo desta jornada, frente ao Farense, e abordou vários temas, entre as quais a saída de Mateus Fernandes para o Southampton, ausências e regressos e o forcing pela contratação de um novo avançado, focando nos casos de Vítor Roque e Ioannidis.
Análise ao Farense: «Obviamente esperamos muitas dificuldades. É sempre complicado jogar em Faro. O estádio [do Algarve] é diferente. Terá as dimensões normais em que costumamos jogar. Conhecemos o treinador e o espírito que dá à equipa. Acho que o Farense melhorou. O Filipe Soares é diferente do Mateus. Têm centrais que constroem melhores. Tudo leva o seu tempo. Prevejo um jogo difícil. Já jogámos contra eles na pré-época e, sabendo do espírito, isso é importante. Há coisas que temos de melhorar, contra um adversário difícil que tem um treinador com mais anos do que nós no futebol português. Queremos continuar a ganhar»
Plantel dá garantias: «O plantel dá garantias porque já vivemos fases piores. Quando temos essas experiências para trás só podemos pensar assim. Nunca sabemos as surpresas que surgem. Por exemplo, o Quenda apareceu porque no ano passado falámos num jogador para a posição dele e ainda não tinha o espaço para se mostrar. Alguma coisa poderá acontecer ou não.»
Hjulmand: «Não está apto ainda. É o nosso capitão de equipa, ma não podemos arriscar e, portanto, não estará disponível para este jogo.»
Saída de Mateus Fernandes e resto do plantel: «Não podemos garantir nada até ao momento em que o mercado fecha. O que nós perdemos é um jogador com muito valor, mas foram feitas opções. Fazemos tudo em conjunto. Custou-nos muito. Se me perguntam se podemos perder o Inácio, eu digo que não. O Inácio digo que não. Se temos que perder o Morten [Hjulmand], eu digo que não. Se é para aguentar o Gyokeres, eu digo que temos. Temos de fazer escolhas. Eu, como treinador, é igual. Queríamos muito ficar com o Mateus e acho que ele também queria ficar, apesar de ser um grande contrato, uma grande liga. Foi um momento difícil, mas temos que fazer opções»
Gestão antes do Clássico: «Alterações? Este é o jogo mais importante. Não há gestão. Todos querem jogar. A melhor maneira de preparar o jogo seguinte é ganhar este. A melhor equipa vai jogar e sabemos que vamos ter dificuldades para vencer o Farense.»
Rodrigo Ribeiro e Nuno Santos: «O Rodrigo Ribeiro e o Nuno Santos estão de volta. Vão ser ambos convocados.»
Situação de Vítor Roque: «Não vou explicar as situações do nosso clube. Estamos atentos no mercado para melhorar a equipa. Se não conseguirmos, a ideia passa por manter os nossos jogadores.»
Insistência em Ioannidis: «Não sei qual a primeira opção [Ioannidis]. Não vou comentar esse aspeto. Há jogadores diferentes para posições diferentes. Não sabia que estávamos já numa terceira opção para essa posição [ponta de lança]. Há coisas que conseguimos, outras não. Já estivemos nesta situação. Quando nos sentimos muito apertados, costumamos fazer asneira. Já as fiz. Vou tentar não fazer. Estamos a tentar essa primeira opção. Vamos ver se conseguimos a tempo. Estaremos preparados. Estou disposto a esperar o máximo dos meus jogadores. Todos têm dado boas respostas, como o Rodrigo Ribeiro e o Nel. Queremos sempre as primeiras opções.»
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