Rúben de la Barreira: «Fazendo o que fizemos hoje não podemos perder»

8 meses atrás 52

Declarações de Rúben de la Barrera, treinador do Vizela, na sala de imprensa do Estádio do Vizela, após a derrota (1-4) frente ao Boavista:

[Resultado injusto, é essa a perceção?] «Não é só a minha perceção, são também as estatísticas. A realidade é que é um resultado mais que pesado. Apesar de tantas estatísticas a nosso favor tem de se explicar o 1-4. Refiro-me aos golos, à atenção dos nossos jogadores. As possibilidades do Boavista ter contra-ataque foi quando ficávamos parados na perda, eram as situações que tinham porque não tinham capacidade para se ligarem entre linhas. Tiveram três ou quatro situações na primeira parte em que não defendemos alto, deixando-os meter a bola entre a nossa penúltima e última linha pelo espaço aberto».

[Como se explicam os contra-ataques?] «Situações de contra-ataque podem estar relacionadas com recuperações do Boavista, ou então com perdidas não forçadas. Temos de ver e evitar cometer erros quando estamos sozinhos e temos todo o panorama de frente, que obriga a correr para trás. Falámos de erros, perdas de bola, quem está perto da bola é fundamental para defender contra-ataques antes de chegar a contra-ataques».

[Longa espera com os adeptos no final do jogo] «Duas sensações. Deceção total pelo resultado, faz doer. Perder tem que doer, é sintoma de equipa competitiva. Por outro lado foi também o resultado, vem daí. Perdemos 1-4, quando eu tinha dito que era para ganhar, podem dizer que estou maluco, mas agarro-me às estatísticas. Para mim é claríssimo que fazendo o que fizemos temos que ganhar, nunca perder, ainda para mais com este resultado»

[Pressão por não ganhar?] «Temos de falar no balneário, temos o foco naquilo que nos pode permitir maior estabilidade. Tudo o que fizemos hoje, o que aconteceu, a proposta do rival, é fácil analisar. Quanta probabilidade há de, repetindo o jogo de hoje, ajustando, para se repetir isto? Quem estará mais perto da vitória. Fizemos o que fizemos hoje e ajustando outros aspetos, sinto que vamos ganhar muitas mais vezes do que o contrário».

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