O presidente do Nacional, Rui Alves, reconheceu que a equipa, recém-promovida à I Liga de futebol, precisa de "reforçar todas as posições" do plantel, durante uma homenagem pela subida dos alvinegros.
Rui Alves não sabe se o orçamento de sete milhões de euros previsto para a próxima época será suficiente, mas confidenciou que é preciso "aguardar o que acontece na Região", em alusão às eleições antecipadas de domingo, na Madeira, que podem produzir alterações nos apoios financeiros aos clubes.
O líder do emblema insular refere que "ainda é cedo" para definir objetivos para a próxima temporada, mas promete uma equipa com o "minimo de qualidade" para jogar na I Liga, de onde o Nacional "nunca devia ter sido".
O melhor marcador do Nacional na II Liga, Chuchu Ramirez, com 17 golos, e um total de 20 em todas as competições, também admite continuar ao serviço do Nacional, pois considera o treinador Tiago Margarido "como um pai", sendo que o venezuelano espera "chegar a um acordo" para permanecer.
Uma semana depois de ter assegurado o regresso ao escalão maior do futebol em Portugal, a equipa madeirense venceu no último domingo o Mafra, por 2-0, com golos de Chuchu Ramirez, aos seis e 45+1 minutos.
O Nacional terminou a II Liga portuguesa de futebol na segunda posição, com 71 pontos, menos dois do que o campeão Santa Clara, o que permitiu ao emblema insular o regresso à I Liga, três anos depois da última presença.