Rui Borges, à beira da estreia no Vitória SC: «Há sete anos estávamos no Mirandela...»

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O Vitória SC arranca a temporada 2024/25 esta quinta-feira, pelas 18h00, na 2ª Pré-Eliminatória da Conference League. A equipa de Rui Borges vai a Malta para defrontar o Floriana, na qualificação para uma prova que ainda não contou com qualquer equipa portuguesa na fase de grupos, e o técnico fez a antevisão a esse duelo que será, também, a sua estreia oficial.

Preparação da temporada: «O nosso trabalho desenvolveu-se a todos os níveis, versando obviamente as novas dinâmicas que a equipa deve ter. O nosso intuito é que os jogadores entendam o mais rapidamente possível as nossas ideias, tanto a nível individual como em termos coletivos. Eles têm dado respostas muito boas, mas ainda podemos melhorar muito. Não basta um mês para eles se adaptarem totalmente àquilo que nós desejamos, mas sinto que têm melhorado muito»

Jogo em sintético: «Não vou ser hipócrita ao ponto de dizer que jogar num relvado sintético é a mesma coisa que jogar num relvado natural. Não é a mesma coisa. As coisas serão diferentes em termos físicos, técnico e até na relação com a bola. Mas o relvado não poderá servir de desculpa em relação às nossas exigências e à nossa vontade de vencer. Teremos de respeitar o adversário ao máximo para depois sermos felizes no fim»

O adversário: «Por disputar um campeonato menos desconhecido, é normal que as pessoas desvalorizem o adversário. Eu não vejo as coisas dessa forma. É uma equipa com valor e, por isso, está numa competição europeia. Têm avançados velozes e muito verticais. Poderemos tirar partido de alguns aspetos, mas também sabemos que vamos passar por dificuldades»

A estreia no Vitória SC: «Sinto-me feliz. É uma honra representar um clube com esta grandeza. Fazendo uma retrospetiva à minha carreira de treinador, que teve início há sete anos no clube da minha terra, só posso estar muito feliz. Estou a representar um grande clube e a estreia acontecerá numa competição europeia. É a realização de um dos vários sonhos que tinha. Quando estávamos a aterrar, até comentei com um dos meus adjuntos o seguinte: "olha, há sete anos estávamos a trabalhar no campo do Mirandela e agora estamos a chegar a Malta para disputarmos uma prova europeia pelo Vitória"»

As ausências: «O Tomás Ribeiro ficou de fora por opção. Temos um plantel com 29 jogadores, mais os guarda-redes. Já o Bruno Gaspar não estava totalmente a cem por cento. Não tem nenhum problema físico e ainda bem. Tem dado boas respostas e, caso estivesse a cem por cento, iria claramente jogar, mas preferimos não correr riscos».

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