Rui Borges lamenta derrota: «Tivemos o controlo da partida»

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No final do jogo diante do Boavista, Rui Borges, técnico do Moreirense, fez uma análise à exibição da sua equipa e lamentou as poucas oportunidades que os jogadores criaram no último terço contrário.

«É ingrato, mas um momento de inspiração mudou tudo. Tivemos o controlo da partida, mas faltou-nos chegar à baliza contrária com mais assertividade. Não estivemos muito proativos, mas sim reativos. Adormecemos um pouco, apesar do Boavista não criar perigo, salvo exceções em lances de bola parada. Estiveram à espera do contra-ataque rápido para poder ferir», disse.

«Tentámos mudar uma ou outra peça para chegar à fase da criação, mas faltou-nos, claramente, qualidade. Dou os parabéns ao Boavista, pois conquistaram a vitória. Fizemos uma exibição q.b», afirmou.

Questionado se o resultado «incomoda» o trajeto que têm vindo a fazer, o treinador recusou esse cenário. «Não abala em nada. O nosso campeonato segue, uma vez que não fomos capazes, tão simples quanto isso (...) Há que acreditar no trabalho. Não foi tudo mau.»

Rui Borges explicou, ainda, a substituição de Castro aos 62 minutos, numa altura em que Alanzinho ocupou uma posição mais avançada no campo. «O Alanzinho é um jogador muito específico. No processo de construção temos sempre um médio e dois interiores. Ao intervalo tentámos mudar porque o Bozenik estava a pressionar o Ofori.»

«O Gonçalo Franco, por outro lado, não tem tanto essas caraterísticas, de jogar de costas e andar nos espaços entre a linha média e linha defensiva adversária, onde o Alanzinho é diferenciado. Numa fase inicial conseguiu pegar na bola, mas depois começou a baixar mais e não era esse o objetivo», acrescentou.

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