Rui Borges: «Não podem estar mais motivados do que nós»

9 meses atrás 90

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13:13

Treinador assume ambição elevada e emoções ao rubro para o dérbi com o Vizela

Rui Borges assume o conforto inerente aos resultados da equipa sensação da Liga Betclic, mas vincou o objetivo de continuar a somar pontos na curta deslocação a Vizela (amanhã, 15H30).

"Jogos de tripla são todos. Olho para cada partida como se fosse normal, mas não fujo, nem podemos fugir do ambiente e do significado da rivalidade que há entre Moreira de Cónegos e Vizela. É um dérbi e os jogadores também não podem fugir porque é história, é paixão e o futebol é mesmo isto", comentou o treinador do Moreirense, garantindo uma "equipa comprometida e muito competitiva": "Tenho puxado o saco ao grupo porque têm sido fantásticos e a resposta do último jogo, com a equipa a perceber que tinha de mudar o chip rapidamente, deixa-me tranquilo perante sobre o que podemos encarar em Vizela.  O equilíbrio emocional é fundamental em qualquer partida, mas eles não podem estar mais motivados do que nós".

Perspetiva optimista, contudo, sem desvalorizar a abordagem tática que a partida vai exigir, até por força do desconhecimento sobre o comportamento do Vizela perante a nova liderança técnica.

"Não sei que Vizela vamos encontrar. Se jogará com quatro ou com uma linha de três, mas sei que o Moreirense está preparado para todas as circunstâncias porque os nossos processos estão bem definidos, o grupo é comprometido e os resultados levam-nos acreditar ainda mais no nosso trabalho", comentou Rui Borges, salientando que "uma análise ao trabalho do treinador do Vizela será sempre subjectiva": "Primeiro porque os jogadores à sua disposição são diferentes, depois porque o contexto competitivo também o é. São demasiadas variáveis para ponderar, pelo que temos de nos focar em nós. Não vamos ser felizes sempre, mas ninguém poderá dizer que não está preparado para uma qualquer circunstância do jogo. Comigo não há desculpas desse género. A minha equipa não se ilude, mas no último jogo o conforto podia ter saído caro. Por acaso deu para virar, mas chegará a altura em que não dará e quando isso acontecer temos de dar mérito ao adversário, porque foi melhor do que nós".

Por Pedro Malacó

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