Rui Rocha critica “novela orçamental” entre Governo, PS e Chega

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OE 2025

25 set, 2024 - 15:57 • Diogo Camilo

Líder da Iniciativa Liberal concluiu que 21 das 30 medidas do Governo para a habitação estão ainda por concluir. Sobre as negociações do Orçamento do Estado, gaba a "flexibilidade lombar de André Ventura" e critica a "hipocrisia" dos socialistas sobre se as reuniões devem ser "públicas, reservadas ou discretas”.

O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, lançou críticas ao que considera ser uma “longa novela orçamental” entre Chega, PS e Governo nas negociações do OE para 2025.

Em plenário, num debate de urgência no Parlamento sobre o “Estado do Estado”, o liberal começou por falar do “desnorte orçamental” do Chega.

“O contributo do Chega para esta novela é a recuperação da palavra irrevogável e já sabemos a ginástica que está associada à palavra: um mortal à frente, logo seguido de um flic flac à retaguarda”, disse, mencionando a “flexibilidade lombar” do líder do Chega, André Ventura.

Rui Rocha indicou ainda não saber propostas do PS, mas saber detalhadamente sobre como devem decorrer as reuniões. “Propostas? Nada. Mas sabemos exatamente a sua posição até ao pormenor sobre se as reuniões devem ser públicas, reservadas ou discretas”, apontou, referindo a “hipocrisia” dos socialistas, questionando se, quando negociava orçamentos, as reuniões eram públicas ou privadas.

Em crítica ao Governo, o presidente da Iniciativa Liberal indicou que o número de portugueses sem médico de família é o mesmo do ano passado e que, das 30 medidas do plano de habitação, 21 delas não estão concluídas.

“Onde estão os devolutos do Estado que podiam estar ao serviço daqueles que precisam de casa para morar? E já agora, onde estão as medidas para dinamizar o mercado de arrendamento para quem quer arrendar casa? A resposta é simples: não estão, não existem, nem existiam com o PS”, disse.

A responsabilidade, expõe, é em primeira linha do PS depois de oito anos no Governo, mas também do PSD, concluindo que “medidas semelhantes vão traduzir-se em resultados iguais”.

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