Rui Rocha pede atenção na Europa à "área dos trabalhadores independentes"

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"Faço um pedido direto ao João [Cotrim de Figueiredo] relativamente às suas prioridades quando estiver em Bruxelas que é a área dos trabalhadores independentes, dos prestadores de serviços", apelou Rui Rocha enquanto discursava num jantar-comício em Lisboa, na segunda-feira à noite, dia em que arrancou a campanha oficial para as eleições europeias de 09 de junho.

Perante uma sala com mais de 200 pessoas, o líder liberal considerou que "ainda há muito a fazer" na liberdade de prestação de serviços.

E acrescentou: "Na Europa há muitas barreiras que é preciso eliminar, portanto, nós confiamos em ti [João] para ajudar os trabalhadores independentes a que tenham um mercado na Europa onde possam trabalhar com mais liberdade".

Apesar de entender que "há muito a fazer" na Europa nesta matéria, Rui Rocha considerou que também "há muito trabalho a fazer" em Portugal.

Em Portugal, os trabalhadores independentes vivem "uma situação que é absolutamente abusiva", vincou.

"Eu vou dar aqui um exemplo que é o abuso do Estado de antes dos trabalhadores prestarem o serviço, antes de faturarem e antes de receberem já estarem a fazer pagamentos por conta ao Estado", sublinhou.

E o mesmo acontece relativamente às retenções na fonte que são feitas, acrescentou.

"Os trabalhadores por conta própria pagam uma taxa de 25% de retenção, mas se fizermos as contas àquilo que é o apuro médio que estes profissionais têm, a taxa correspondente andaria nos 15%", sustentou.

Rui Rocha considerou que "é necessário mudar isto também em Portugal".

O caminho é resolver na Europa, mas também em Portugal, não sendo correto dizer que todas as responsabilidades estão na União Europeia, tal como fazem o PS e a AD, acusou o presidente da IL.

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