Rui Rocha. Programa da AD "é melhor do que o do PS", mas fica "áquem do necessário"

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11 abr, 2024 - 11:55 • João Carlos Malta

Montenegro diz a Rui Rocha que "a IL é uma das bancadas com que contaremos mais no diálogo político e parlamentar".

O líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, afirma que o programa do Governo “é melhor” do que os que foram apresentados pelo PS, mas que há áreas em que fica “aquém do necessário”, no arranque, esta quinta-feira, da discussão do programa do Governo no Parlamento.

Rocha disse mesmo que o programa é uma “desilusão”, nomeadamente o “crescimento económico”. Na questão salarial, a IL considera que 1.750 euros de salário médio em 2030, fará com que pouco se recupere em termos de capacidade de compra neste período.

Em relação às metas que a AD tinha no programa e avisa que “não é com este programa que vão cumprir a meta para 2025 e 2026”. Já em relação à descida de impostos considera que este Governo devia ter uma descida de impostos “mais ambiciosa”.

Em relação às medidas fiscais do Governo, e tendo como base o IRS Jovem, Rui Rocha entende “que esta descida devia ser para todos”.

“Aquilo que o Governo está a dizer às gerações acima dos 35 anos é que o desagravamento fiscal vai ser mínimo”, afirma.

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Montenegro quis responder a esta ideia e disse que os jovens são a prioridade deste Governo, apesar de dizer que seria desejável alargá-lo o mais possível.

Afirmou que a descida do IRS também será para os maiores de 35 anos. De seguida, explicou que até aos 35 anos terá taxa de IRS é “um terço” daquela que existe atualmente.

Montenegro considera que não é admissível que uma geração só veja soluções no estrangeiro e espera que os jovens “confiem em Portugal” para conseguirem atingir os seus objetivos.

Na resposta a Rui Rocha, Montenegro disse que entre os dois partidos há muitos pontos de contato. “A IL é uma das bancadas com que contaremos mais no diálogo político e parlamentar”, afirmou.

Montenegro disse que os objetivos definidos no cenário macroeconómico “são para cumprir”, prometendo que este ano será possível “exceder o cenário” porque o Governo anterior era “menos otimista”.

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