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A embaixadora deslocou-se à sede do ministério dos Negócios Estrangeiros russo, que emitiu o protesto, e na sequência das recentes decisões do parlamento suíço que pretende esboçar um quadro jurídico para utilizar os bens congelados para projetos de reconstrução na Ucrânia.
O ministério condenou em comunicado a decisão das autoridades suíças, que na sua perspetiva manifesta "um desprezo dos princípios e normas fundamentais do Direito Internacional relativos à imunidade estatal" e sublinhou que qualquer tentativa de "atentar contra a propriedade estatal russa sob o pretexto de criar mecanismos de reparação não é mais que um roubo".
Em simultâneo, prometeu adotar medidas retaliatórias caso a Suíça concretize este projeto na sequência da proposta avançada pelo Senado suíço na passada quinta-feira, quando propôs ao Governo que sejam destinados 8.500 milhões de dólares (7.700 milhões de euros) de fundos congelados para a reconstrução da Ucrânia.
A Suíça não é membro da União Europeia ou da NATO, mas associou-se a todos os pacotes de sanções impostos por Bruxelas na sequência da invasão russa da Ucrânia desencadeada em 22 de fevereiro de 2022.
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