Rússia e China realizam exercícios militares conjuntos para setembro, anuncia Pequim

1 mes atrás 34

Na sequência desta informação, o Ministério das Relações Exteriores da China anunciou também, que o ministro dos Negócios Estrangeiros, Wang Yi, visitará a Rússia para uma reunião sobre cooperação militar e segurança, a ter lugar em São Petersburgo.

Em cima da mesa, entre outros assuntos, estarão os exercícios militares conjuntos no Pacífico ocidental, que visam realçar a cooperação de Moscovo no cenário internacional, associado ao papel de Pequim na segurança na região, afirma o Ministério, em comunicado.

O Ministério acrescentou ainda que Wang foi convidado pelo ex-ministro da Defesa russo Sergei Shoigu, para a reunião de 11 a 12 de setembro dos "altos funcionários do BRICS responsáveis por questões de segurança".

Os exercícios conjuntos pretendem aprofundar “o nível de coordenação estratégica entre os militares chineses e russos e aumentar a capacidade de resposta conjunta a ameaças que coloquem em causa a segurança”, avançou Xinhua, citada pela Reuters.

Os exercícios “Norte/Interação-2024” vão realizar-se nos “espaços marítimos e aéreos do Mar do Japão e do Mar de Okhotsk” em setembro próximo, referiu o mesmo comunicado, porém não detalhou as datas em que os exercícios terão lugar.

De acordo com a pasta, as marinhas dos dois países também realizarão uma quinta patrulha marítima conjunta no Oceano Pacífico, enquanto a China participará dos exercícios estratégicos russos “Ocean-2024”.

Alvo de sanções internacionais sem precedentes, Moscovo tem, cada vez mais, procurado Pequim para obter apoio diplomático e económico, desde que a Rússia iniciou sua invasão em larga escala da Ucrânia no início de 2022.

Para combinar as várias áreas de parceria com Pequim, o gabinete do presidente russo, Vladimir Putin, confirmou que espera que o líder chinês Xi Jinping participe numa cimeira do BRICS, em Kazan, no sul da Rússia, no final de outubro.

O BRICS unem o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul e tem-se expandindo desde a sua fundação em 2009, para incluir outras grandes economias emergentes, como os Emirados Árabes Unidos e o Irão.

c/agências

Ler artigo completo