Rússia reivindica captura de mais uma aldeia perto de Pokrovsk (Ucrânia)

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"Graças às ações das unidades do grupo de tropas do centro, Segiivka (...) foi libertada", informou o Ministério da Defesa russo, na rede social Telegram.

Na quinta-feira, as forças russas tinham reivindicado a captura de uma outra aldeia neste setor, onde progrediram rapidamente desde a captura de Otcheretyne, no início de maio.

Estes avanços são um sinal de que a pressão não enfraquece na frente leste, apesar da ofensiva surpresa lançada a 06 de agosto pelo exército ucraniano na região russa de Kursk.

Embora esta ofensiva atraia muita atenção, a maior parte dos combates continua a ter lugar nas regiões da Ucrânia de Donetsk e Lugansk, onde as tropas russas continuam em vantagem.

A cidade de Pokrovsk - que tinha cerca de 61 mil habitantes antes do conflito -- encontra-se numa rota importante para os bastiões ucranianos de Chassiv Yar e Kostiantynivka.

Perante esta situação, as autoridades militares de Pokrovsk pediram aos civis para acelerarem a sua saída da localidade, alegando que o exército russo está rapidamente a aproximar-se do que tem sido durante meses um dos principais alvos de Moscovo.

As autoridades de Pokrovsk escreveram hoje na rede social Telegram que as tropas russas estão "a avançar a um ritmo acelerado" e que se encontram a apenas 10 quilómetros de distância.

"A cada dia que passa há cada vez menos tempo para recolher os bens pessoais e partir para regiões mais seguras", explicaram as autoridades, que referem o facto de 1.672 crianças ainda se encontrarem em zonas de risco.

Na quinta-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, já tinha alertado para o facto de Pokrovsk e outras cidades próximas da região de Donetsk estarem a "enfrentar os mais intensos ataques russos".

"Os fornecimentos prioritários -- tudo o que é necessário -- estão a ser enviados para lá", assegurou o líder ucraniano, numa mensagem na rede social X.

As autoridades de Pokrovsk estão hoje a reunir-se com os residentes para fornecer detalhes logísticos sobre a retirada, tendo sido oferecido abrigo às pessoas no oeste da Ucrânia, onde serão alojadas em dormitórios e casas.

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