Salário médio aumenta 2,3% em termos reais e atinge os 1.505 euros em 2023

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A remuneração bruta total mensal média por trabalho aumentou em 2023 para 1.505 euros, mais 6,6% do que em 2022, revela o INE, esta quinta-feira, 15 de fevereiro. Considerando a evolução dos preços, o ordenado médio subiu 2,3% no último ano.

Dados do INE (Instituto Nacional de Estatística), divulgados esta quinta-feira, revelam que, em 2023, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador aumentou, em relação a 2022, para 1.505 euros (6,6%), a componente regular para 1.216 euros (6,6%) e a componente base para 1.143 euros (6,8%).

Em termos reais, isto é, considerando a evolução dos preços, na comparação anual, os três tipos de remuneração aumentaram: 2,3%, 2,2% e 2,4%, respetivamente.

De acordo com os mesmos dados, no quarto trimestre de 2023, a remuneração bruta total mensal média por trabalhador (por posto de trabalho) aumentou 5,7%, para 1.670 euros, em relação ao mesmo período de 2022.

De acordo com os dados, a componente regular e a componente base daquela remuneração aumentaram 6,0% e 6,3%, situando-se em 1.220 euros e 1.148 euros, respetivamente.

“Em termos reais, tendo por referência a variação do Índice de Preços do Consumidor, a remuneração bruta total mensal média aumentou 4,0% e as suas componentes regular e base aumentaram 4,2% e 4,5%”, adianta o INE.

Estes resultados abrangem 4,7 milhões de postos de trabalho, correspondentes a beneficiários da Segurança Social e a subscritores da Caixa Geral de Aposentações, mais 3,5% do que no mesmo período de 2022.

O INE adianta que, em relação a dezembro de 2022, a remuneração bruta total mensal média aumentou em todas as dimensões de análise – atividade económica, dimensão de empresa, sector institucional, intensidade tecnológica e intensidade de conhecimento. Os maiores aumentos foram observados nas “Indústrias extrativas” (secção B; 10,0%), nas empresas de um a quatro trabalhadores (6,5%), no sector privado (6,3%) e nas empresas de “Serviços de mercado com forte intensidade de conhecimento” (9,5%).

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