Salvador Illa toma posse como presidente do governo da Catalunha

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O antigo presidente do governo regional Carles Puigdemont, que protagonizou a declaração unilateral de independência da Catalunha de 2017 e foi eleito deputado nas eleições autonómicas de 12 de maio, garantiu que regressará hoje a Espanha, após mais de seis anos a viver no estrangeiro para fugir à justiça do país.

Puigdemont admitiu que arrisca ser detido, uma vez que continua a ser alvo de um mandado de detenção em território espanhol e lhe ter sido recusada, para já, a amnistia para independentistas da Catalunha aprovada pelo parlamento de Espanha.

Se Puigdemont for detido e, por causa disso, impedido de estar na sessão parlamentar agendada para as 9h00 em Lisboa, o plenário deverá ser suspenso ou adiado, segundo declarações do presidente da assembleia e de vários partidos.

As eleições catalãs terão de ser repetidas até 26 de agosto se não for investido um novo presidente do governo regional pelo parlamento.

O Partido Socialista da Catalunha (PSC, estrutura regional do Partido Operário Espanhol, PSOE) foi o mais votado nas últimas eleições catalãs, em que as forças independentistas perderam a maioria absoluta que nos últimos 14 anos garantiu sempre executivos separatistas na região.

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