Sánchez debate com parceiros europeus a situação em Gaza

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A ronda de contactos começa hoje de manhã na Noruega e segue, à tarde, na Irlanda. Na próxima semana, vai abordar o assunto com Luís Montenegro, em Madrid, antes de, na terça-feira, viajar para a Eslovénia e Bélgica.

Sánchez já se comprometeu a reconhecer a Palestina como Estado até julho. Esta semana defendeu que a comunidade internacional só pode ajudar a Palestina se reconhecer a sua existência, além de esta ser "a única via para israelitas e palestinianos conviverem em paz".

Para o líder do governo espanhol, o risco de escalada e alastramento a outros países e territórios do conflito na Faixa de Gaza, com "a resposta absolutamente desproporcional do governo de Israel" ao ataque terrorista do grupo islamita palestiniano Hamas de outubro, é real e tem impacto direto em "todo o mundo", pelo que o reconhecimento do estado da Palestina é também do "interesse geopolítico da Europa".

Atualmente nove Estados-membros da União Europeia (UE) reconhecem a Palestina: Bulgária, Chipre, República Checa, Hungria, Malta, Polónia, Roménia e Eslováquia deram o passo em 1988, antes de aderirem ao bloco europeu, enquanto a Suécia o fez sozinha em 2014, cumprindo uma promessa eleitoral dos sociais-democratas então no poder.

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