Sánchez diz que Governo reconhecerá Estado da Palestina mesmo sem direita

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de justiça e a única forma de garantir a paz e a estabilidade de um povo que está a sofrer", justificou Sánchez no último ato de campanha do Partido dos Socialistas da Catalunha (PSC), na presença do presidente do município da capital catalã, Jaume Colloboni, e da número dois por Barcelona, Alicia Romero.

Sánchez dirigiu-se à "direita política", à qual recordou que a Espanha votou hoje na Assembleia-Geral das Nações Unidas, juntamente com mais de 140 países, o reconhecimento pleno da Palestina como Estado.

O chefe do Governo espanhol lamentou que os partidos de direita "insultem todos, até os jovens, aqueles que se manifestam nas universidades", não apenas em Espanha mas também na Europa e em todo o mundo, em solidariedade com o povo palestiniano.

Sánchez fazia uma alusão aos protestos e ocupações que decorrem esta semana em diversas universidades de Espanha em solidariedade com o povo palestiniano e pelo fim da guerra em Gaza.

Estes movimentos associam-se a um protesto estudantil que se iniciou nos 'campus' norte-americanos e se estendeu a universidades de várias cidades europeias, do Canadá, México e Austrália, para exigir o fim da ofensiva israelita em Gaza.

A invasão da Faixa de Gaza foi justificada pelo ataque do grupo islamita palestiniano Hamas contra o território israelita em 07 de outubro que causou cerca de 1.200 mortos e duas centenas de reféns, segundo as autoridades de Telavive.

A ofensiva lançada por Israel provocou desde então quase 35.000 mortos, segundo o Hamas, que governa o pequeno enclave palestiniano desde 2007.

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