Santa Clara contra lei da imigração: «Traz consequências nefastas para o futebol»

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Depois das críticas tecidas pela Liga Portugal em virtude das novas leis da imigração propostas pelo Governo, o Santa Clara veio a público manifestar «preocupação» com a falta de soluções que a nova legislação traz ao futebol profissional.

«A Santa Clara, Açores – Futebol, SAD manifesta por este meio a sua vincada preocupação com o facto de o Governo persistir em não apresentar uma solução que, de facto, dê resposta às exigências do futebol profissional no que diz respeito à nova legislação sobre a imigração», pode ler-se no primeiro parágrafo do redigido.

Segundo os Bravos Açorianos, a «extinção da manifestação de interesse afeta severamente a operação dos clubes» nomeadamente nos períodos do mercado de transferências. Um cenário que, diz o clube açoriano, com «a proposta governamental está muito longe de atender às necessidades.»

Ainda no texto, o Santa Clara diz entender o «objetivo» da criação da medida, mas que tal «traz consequências nefastas para o futebol profissional do nosso País», a menos que «seja criado um regime de exceção para este setor.»

A concluir, a SAD do clube «deixa igualmente uma palavra solidária às Federações portuguesas de futebol, basquetebol, andebol, patinagem e voleibol.»

Eis o comunicado na íntegra:

«A Santa Clara, Açores – Futebol, SAD manifesta por este meio a sua vincada preocupação com o facto de o Governo persistir em não apresentar uma solução que, de facto, dê resposta às exigências do futebol profissional no que diz respeito à nova legislação sobre a imigração.

O particular aspeto da extinção da manifestação de interesse afeta severamente a operação dos clubes, desde logo pelo facto de a vulgarmente conhecida por “janela de transferências” representar naturalmente um período com limites temporais. E a proposta governamental está muito longe de atender às necessidades.

Ainda que possamos naturalmente entender o objetivo da sua criação, o Decreto-Lei nº 37-A/2024 traz consequências nefastas para o futebol profissional do nosso País e necessita urgentemente que seja criado um regime de exceção para este setor, de forma a que seja minimizado o impacto na atividade normal dos clubes nacionais.

Esta SAD está, como sempre esteve, disposta a contribuir para o encontrar de uma solução que sirva, de facto, os interesses do futebol profissional, sem prejuízo da aplicação de qualquer outro regime geral.

E porque o atual cenário não afeta exclusivamente os clubes da Liga Portugal, esta SAD deixa igualmente uma palavra solidária às Federações portuguesas de futebol, basquetebol, andebol, patinagem e voleibol.»

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