Santander defende-se da ligação de um cliente ao Irão: “Cumprimos as obrigações legais e regulamentares”

7 meses atrás 81

As ações do Santander em Espanha caem cerca de 5% com a notícia do ‘Financial Times’ de que o Irão utilizou dois dos maiores bancos no Reino Unido, o Lloyds e o Santander, para movimentar discretamente dinheiro em todo o mundo, contornando as sanções.

O Banco Santander defende-se da alegada ligação de uma conta da sua filial britânica ao regime iraniano e salienta que o banco “cumpre as suas obrigações legais e regulamentares”.

Citado pelo “’El Economista”, o banco liderado por Ana Botín, diz que presta “muita atenção ao cumprimento regulatório em relação às sanções impostas a terceiros”.

Fontes financeiras disseram ao elEconomista.es que, se as empresas utilizadas e os seus proprietários não constarem de nenhuma lista de sanções, como parece ter sido o caso, as entidades não dispõem de meios suficientes para as identificar, o que torna a sua deteção “praticamente impossível”. Para além disso, os responsáveis salientam que as organizações e os países sancionados tendem a tecer redes de empresas-fantasma precisamente para evitar este tipo de medidas.

As ações do Santander em Espanha caem cerca de 5% com a notícia do “Financial Times” de que o Irão utilizou dois dos maiores bancos no Reino Unido, o Lloyds e o Santander, para movimentar discretamente dinheiro em todo o mundo, contornando as sanções.

Segundo o “Financial Times”, os dois bancos abriram contas a empresas britânicas que, na realidade, eram controladas por uma empresa petroquímica iraniana sancionada pelos Estados Unidos, a Petrochemical Commercial Company, controlada pelo Estado iraniano.

Esta empresa, segundo o FT,  fazia parte de uma rede que os EUA acusam de angariar centenas de milhões de dólares para a Força Quds dos Guardas Revolucionários Iranianos e de trabalhar com serviços de informação russos para angariar dinheiro para milícias. Tanto a PCC como a sua filial britânica PCC UK estão sob sanções dos EUA desde novembro de 2018.

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