Schmidt anda às voltas, mas, afinal, quem é o melhor avançado para o Benfica?

4 meses atrás 92

Roger Schmidt é um treinador de ideias fixas, não oferece muita rotação à equipa do Benfica, mas há uma posição em particular em que parece tardar a definir uma escolha: a de avançado.

Se é verdade que Casper Tengstedt parece ter assumido a titularidade nas últimas semanas, desde que Gonçalo Ramos saiu, no verão de 2023, muitas caras já passaram por essa posição: Musa, ele que já saiu do clube, Arthur Cabral, Marcos Leonardo, e até adaptações, como Rafa, já houve.

Mas afinal, qual é a melhor opção para a posição de ponta de lança das águias?

Com a ajuda do Sofascore, o Maisfutebol tentou ir à procura de uma resposta, ou pelo menos de um esclarecido através dos números.

Apesar da irregularidade, Arthur Cabral é quem tem mais jogos esta época de águia ao peito, entre Liga e Liga Europa: são 27, 12 a titular. Tengsted tem 17 (nove de início), ao passo que Marcos Leonardo tem 15, dos quais apenas três foram como opção inicial.

No entanto, é o jovem de 20 anos contratado em janeiro ao Santos que mais eficácia demonstra em frente à baliza: tem nesta altura cinco golos marcados, tantos quanto Arthur e mais dois do que Tengstedt.

Leonardo só precisa de 71 minutos para faturar, ao passo que o compatriota marca a cada 253 minutos. Tengstedt, por sua vez, tem uma média de um golo a cada 244 minutos.

É nos outros parâmetros, no entanto, que Arthur e Casper Tengstedt levam vantagem face Marcos Leonardo, até porque têm mais tempo de jogo.

Arthur é quem mais remata por partida, mas também quem mais falha – 11 oportunidades falhadas. É quem toca, em média, mais vezes na bola e quem soma mais passes chave: 12, contra dez de Tengstedt e um de Marcos Leonardo.

Curiosamente, dos três, só o jogador dinamarquês inscreveu o seu nome na folha de assistências dos encarnados: soma duas, contra zero dos dois concorrentes diretos.

Por último, o trabalho defensivo: apesar de Tengstedt ser um avançado mais estilo de Gonçalo Ramos no momento sem bola, Arthur Cabral soma, em média, 1.41 recuperações de bola por jogo, contra as 0.94 de Casper e 0.93 de Marcos Leonardo.

Dos três, e contrariamente às oportunidades que tem tido, Marcos Leonardo soma uma pontuação média superior aos demais: 6.91, contra os 6.85 de Arthur e 6.76 de Tengstedt.

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