Schmidt avisa avançados: "Marcar golos não basta para jogar no Benfica"

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Roger Schmidt deixou, este sábado, em conferência de imprensa, um 'recado' claro aos avançados do Benfica, para explicar o motivo pelo qual tem optado por uma frente de ataque móvel, à imagem do que sucedeu na quinta-feira, na derrota perante o Sporting, por 2-1.

Casper Tengsted (que só entrou aos 61 minutos), Arthur Cabral (que foi lançado já nos descontos) e Marcos Leonardo começaram o dérbi da Taça de Portugal no banco de suplentes, mas o alemão assegura que não foi esse o motivo para o resultado final.

"Todos os jogadores querem jogar de início e os 90 minutos. O meu trabalho não é dar-lhes minutos porque marcam. Jogámos contra o Vizela sem eles e marcámos seis golos. Contra o Portimonense, marcámos quatro. Não temos problemas em marcar golos", afirmou.

"O meu trabalho é encontrar sempre o melhor equilíbrio para dominar os jogos, com e sem bola, na pressão... Decido sempre a pensar nisso. Todos os avançados podem marcar golos, mas também podemos marcar com os avançados vindos do banco", prosseguiu.

"Não é decisivo. Todos os jogadores têm de aceitar. Cabe-lhes demonstrar que têm tudo, não apenas ao marcar golos, mas ao nível técnico, do envolvimento na pressão, nas transições... Marcar golos não é suficiente para jogar no Benfica", completou.

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