Schmidt: «Muito provavelmente não seremos campeões»

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O Benfica defronta esta segunda-feira o SC Farense, na ressaca da eliminação europeia, e Roger Schmidt, técnico das águias, já lançou o jogo que será o último da jornada 30. Em conferência de imprensa, o técnico alemão falou sobre a derrota em Marselha, comentou a distância para o líder Sporting e confessou que será difícil chegar ao título.

Eliminação Europeia: «Claro que todos nós ficamos desiludidos. O objetivo era avançar para as meias-finais. Queríamos fazer algo de especial na Liga Europa, mas o jogo terminou com os penáltis e os jogadores precisaram de dois dias para lidar com a situação. O nosso objetivo é olhar para a frente, estar focado no jogo de amanhã e demonstrar a nossa atitude em campo. Isso é o mais importante. Aceitar o resultado de quinta-feira e manter o foco no próximo jogo. Acabar a Liga num melhor nível. O meu sentimento é que os jogadores já se sentem preparados para jogar contra o Farense.»

Distância para o Sporting: «Muito provavelmente não seremos campeões, mas não vamos desistir e cruzar os braços. O Sporting está a jogar de forma muito regular e já conseguiu vários pontos e nós perdemos alguns ao longo da época. É por isso que têm uma vantagem de sete pontos. É uma grande vantagem, mas nada está decidido. Temos de fazer o nosso papel, manter o nosso foco, vencer os próximos cinco jogos para voltarmos ao campeonato e termos uma possibilidade. É uma situação possível.»

Continuidade no cargo, após o final da época: «Já disse que quando assinei o contrato com o Benfica iria fazer o meu trabalho da melhor maneira. O Benfica é um clube exigente, que quer vencer títulos, e eu tentei fazê-lo, mas perdemos jogos decisivos ao longo do caminho, também na Taça da Liga e Taça de Portugal. E, agora, na Liga Europa. Claro que estou desiludido, no entanto, como treinador tenho de ter a capacidade de analisar o nosso comportamento em campo. E na minha opinião mostrámos uma boa tática e atitude [...].

Eu continuo a ver uma equipa com bom espírito no relvado e com potencial de evolução. Percebo a desilusão de não conquistar títulos, mas vejo a evolução dos jogadores, dos mais jovens, da Academia, e creio que há um enorme potencial no plantel. Gosto de ser o treinador desta equipa e compreendo a desilusão. Sei que as expectativas são altas e cabe-nos a nós tomar as melhores decisões para a próxima época para estarmos preparados para vencer. Na minha opinião, o futebol é isto, por vezes. Na época passada fomos campeões e neste momento vivemos um período que continuamos com alguns jogadores da época passada, mas a grande maioria são jogadores novos. É preciso tempo. Eu acho que já disse tudo sobre o assunto...».

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