Se jogos da Superliga são 'à borla', de onde vem o dinheiro? CEO explica

Bernd Reichart, diretor executivo da A22 Sports Management, empresa responsável por promover a Superliga Europeia, concedeu, esta sexta-feira, uma extensa entrevista à rádio espanhola Cadena SER, onde respondeu às questões mais prementes.

Uma delas está, como era esperado, relacionada com a origem do dinheiro que irá financiar os prémios a atribuir aos clubes participantes (para já, apenas Real Madrid e Barcelona), ainda para mais, se os jogos vão ser transmitidos gratuitamente.

O dirigente disse estar preocupado com "a própria economia do adepto, que vira as costas ao futebol por ter um custo proibitivamente caro, gerindo três ou quatro subscrições", pelo que garantiu ter a solução para este problema.

"A mensagem não é apenas o futebol livre para a soberania das equipas, mas também para o adepto. Estamos convencidos de que o melhor futebol é o futebol gratuito, e essa é a ambição deste projeto", começou por afirmar.

"Um melhor futebol que, semana após semanas, tenha jogos competitivos, vai conseguir uma cobertura sem precedentes de todas as partes do mundo. É a oportunidade de ter um volume de adeptos que nos permita refinanciá-lo com a publicidade", prosseguiu.

"Será possível ver os jogos gratuitamente, com publicidade, ou, então, sem publicidade, pagando uma quota. Há muitas oportunidades de melhorar a experiência dos adeptos com o nível dos jogos", completou.

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