Seguradoras pedem maior controlo do destino dos resgates dos PPR

9 meses atrás 76

O presidente da Associação Portuguesa de Seguradores levanta a dúvida se os resgates dos Planos Poupança Reforma (PPR) pelas famílias estão efetivamente a ser usados para amortizar o crédito da casa, defendendo que deveria haver um maior controlo do destino deste dinheiro.

O Governo decidiu prolongar o resgate sem penalização dos Planos Poupança Reforma (PPR) em 2024. Uma medida criticada pelo presidente da Associação Portuguesa de Seguradores (APS). Em entrevista ao Jornal Económico, José Galamba de Oliveira considera que deveria haver algum tipo de controlo para garantir que o dinheiro resgatado é efetivamente usado pelas famílias para amortizar o crédito à habitação.

Como analisa o desempenho das seguradoras em 2023?
Ainda não temos os números finais, mas olhando aos 11 primeiros meses do ano, que é a informação que temos compilada na APS, o ano foi de sentimento misto. Na área não vida, nos seguros tradicionais dos acidentes de trabalho, saúde, automóvel, multirriscos, foi um ano positivo. Foi um ano de crescimento. A expectativa é que cresça acima dos 10%. Foi um ano de inflação, portanto, uma boa parte deste crescimento tem a ver com isso.

Como se comportaram os vários segmentos?
O seguro de saúde é o que tem o maior crescimento, superior a 15%. Entre os principais ramos, aquele que cresceu menos foi o automóvel. Pode ter a ver com uma queda na venda de automóveis novos, pela subida dos juros, pela diminuição do rendimento disponível das famílias ao longo do ano. O valor do crescimento foi 8%, mas temos uma inflação alta, por isso o crescimento é mais baixo.

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