Pouco antes do ataque, foi acionado o alerta aéreo de ataque com mísseis balísticos nesta região, onde está localizada a maior central nuclear da Europa, ocupada pela Rússia desde o início da invasão da Ucrânia, no início de 2022.
O chefe da administração presidencial ucraniana, Andriï Iermak, reagiu ao ataque, publicando uma mensagem na plataforma Telegram, na qual apela aos ocidentais para que façam mais para ajudar a Ucrânia.
"Zaporijia. Um novo ataque russo. Há mortos, feridos. A violência deve ser travada por ações firmes. Os aliados devem agir com mais firmeza", defendeu.
Kiev acusa o Ocidente de timidez face à Rússia, numa altura em que esta acelera as suas conquistas no leste da Ucrânia e é acusada de enviar tropas norte-coreanas para combater a Ucrânia.
Dividida pelo rio Dnieper, a cidade de Zaporijia, que tinha mais de 700 mil habitantes antes desta guerra, fica a aproximadamente 35 quilómetros em linha reta das posições russas.
Vários meios de comunicação e 'bloggers' ucranianos evocaram, nos últimos dias, o risco de uma possível ofensiva russa na região de Zaporijia, palco do principal ataque de Moscovo na frente oriental, onde o exército ucraniano foi obrigado, em 2022, a recuar durante meses.
No final desse ano, o Kremlin (presidência russa), cujas forças controlam parte da região de Zaporijia, reivindicou a anexação de todo o território.
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