Seis palestinianos morreram na Cisjordânia após ataque com 'drones'

9 meses atrás 93

O Ministério da Saúde palestiniano confirmou esta manhã a morte de quatro jovens em Jenin, e durante a tarde morreram mais dois, um deles menor, devido aos ferimentos sofridos no ataque no bairro de Sibat.

O Exército israelita confirmou a operação em Jenin, após identificar uma "célula terrorista que disparava dispositivos explosivos".

As incursões das forças israelitas e os confrontos com os palestinianos em cidades da Cisjordânia ou bairros de Jerusalém Oriental têm sido repetidas quase diariamente ao longo deste ano, o mais violento na região em quase duas décadas e que se intensificou ainda mais desde o início da guerra entre Israel e o grupo islamita Hamas em Gaza em 07 de outubro.

Desde esta data, 281 palestinianos, incluindo mais de 70 menores, morreram em confrontos com as forças israelitas, mas nove também morreram às mãos de colonos.

Os ataques de 'drones' israelitas na Cisjordânia, como os de hoje, também aumentaram nos últimos meses, tanto em Jenin como noutras cidades da Cisjordânia, como Tulkarem.

Em julho passado, o Exército utilizou 'drones' numa forte ofensiva militar por terra e ar contra o campo de refugiados de Jenin, que causou a morte de 12 palestinianos e de um soldado israelita.

Jenin tem sido o principal foco da resistência armada palestiniana no norte da Cisjordânia, onde uma milícia formada tem atuado de forma autónoma.

As operações de Israel na cidade registaram um novo pico de mortes em 09 de novembro, quando uma nova incursão do Exército provocou a morte a 14 palestinianos.

Desde o início de 2023, 489 palestinianos morreram na Cisjordânia em confrontos armados com tropas e agressores israelitas.

A região tem assistido à proliferação de novos grupos armados palestinianos, que realizam cada vez mais ataques e que já provocaram a morte de 41 israelitas, a maioria deles colonos, cinco deles menores.

Os palestinianos detidos ultrapassam os 3.500 desde o início da guerra em Gaza, segundo as autoridades palestinianas, enquanto as forças israelitas dizem ter detido mais de 2.000.

Leia Também: UE prepara "sanções" a colonatos israelitas ilegais na Cisjordânia

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