Sequestrador do Rio pensou que estava a ser seguido pela polícia

6 meses atrás 98

O homem que fez mais de uma dezena de reféns, na terça-feira, num autocarro na cidade brasileira do Rio de Janeiro achou que estava a ser cercado pela polícia desde o momento em que comprou o bilhete da viagem.

Paulo Sérgio Lima confessou à polícia, depois de se render ao fim de três horas de negociações, que pertencia a uma rede criminosa e que tinha baleado um traficante durante uma desavença. Por temer represálias, decidiu fugir para Minas Gerais. Segundo o G1, a polícia está a investigar a versão apresentada pelo sequestrador. 

O homem chegou à rodoviária Novo Rio às 13h51 (hora local) e dirigiu-se a um dos balcões para comprar um bilhete para Juiz de Fora, no estado de Minas Gerais. “Ao efetuar o pagamento, o Paulo tirou um saco de dinheiro e achou que tinha chamado a atenção de algumas pessoas, que para ele seriam polícias”, afirmou o delegado Mário Andrade. 

Apesar de estar desconfortável por pensar que estava a ser seguido pela polícia, Paulo decidiu embarcar no autocarro. O motorista foi depois obrigado a parar devido a uma falha mecânica no ar condicionado e a pedir ajuda. Foi nessa altura que Paulo achou que seria capturado pela polícia. 

"Quando chegaram mais passageiros, que estavam a entrar no autocarro, o Paulo pensou que seriam polícias e pegou na arma", contou Mário Andrade. Os disparos feitos por Paulo Lima atingiram duas pessoas. Uma delas ficou em estado grave, depois de ser baleado no tórax e no abdómen e foi submetido a uma cirurgia. 

Recorde-se que o sequestrador já tinha sido condenado por assaltar um autocarro em 2019.

Leia Também: Veja as imagens do sequestro de 3 horas a um autocarro no Brasil

Ler artigo completo