Manuel Magalhães, ‘managing partner’ da sociedade, destacou ao Jornal Económico “o valioso contributo” que Filipa Urbano Calvão deu à Sérvulo e desejou as maiores felicidades no futuro cargo.
O managing partner da sociedade de advogados Sérvulo & Associados, da qual a próxima presidente do Tribunal de Contas fez parte até esta sexta-feira, considera que a escolha de Filipa Urbano Calvão para a liderança desta instituição é o “resultado de um percurso de excelência”.
Numa mensagem enviada ao Jornal Económico (JE), o advogado Manuel Magalhães, sócio do departamento de Financeiro e Governance da Sérvulo, manifesta, em nome do escritório, o “profundo orgulho” na nomeação da professora Filipa Urbano Calvão para presidente do TdC.
“É o resultado do reconhecimento de um percurso de excelência. Não podemos deixar de agradecer à professora doutora Filipa Urbano Calvão o valioso contributo que deu à Sérvulo e desejar as maiores felicidades nessa nova missão”, afirmou ao JE.
Belém confirmou esta manhã que o Presidente da República, sob proposta do Governo e nos termos constitucionais, escolheu a professora Filipa Urbano Calvão para o cargo de presidente do TdC, sucedendo a José Tavares. A cerimónia de posse vai realizar-se no Palácio de Belém, no próximo dia 12 de outubro às 11h30.
Filipa Urbano Calvão trabalhava na Sérvulo & Associados desde o ano passado enquanto consultora (of counsel) no departamento de Direito Público.
Doutorada e mestre em Direito, com especialização em Ciências Jurídico-Políticas, pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, é também licenciada em Direito, mas pela escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa.
Além das funções na sociedade de advogados, a carreira é marcada pelas funções de professora associada na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa (Porto), investigadora do Research Centre for the Future of Law, associada do Centro de Estudos de Direito Público e Regulação (CEDIPRE) da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e membro do Conselho de Redação dos Cadernos de Justiça Administrativa (CEJUR) da Universidade do Minho. Ainda antes, foi presidente da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD), entre 2012 e 2023.
“É detentora de uma vasta carreira académica ligada às principais faculdades de Direito do país. Oradora convidada e autora de um vasto número de livros e artigos sobre as suas áreas de especialidade, com especial incidência em Direito Público e dados pessoais”, lê-se na biografia que está online.
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