SINDEL considera atitude da EDP de “inadmissível”

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O sindicato Nacional da Indústria e Energia considera que as atitudes da EDP, ao manter a sua proposta de aumentos de 3%, para um mínimo de 60 euros, são inadmissíveis, principalmente depois de ter anunciado um aumento de 15% para a administração da EDP.

O Sindicato Nacional da Indústria e Energia (SINDEL) considera a atitude e a posição da empresa como “inadmissíveis”. O sindicato voltou hoje às reuniões com a EDP, depois de umas semanas de pausa.

Em comunicado, o sindicato revela que a empresa “sem qualquer vergonha” manteve a sua proposta de 3%, com um mínimo de 60 euros, depois de ter anunciado um aumento de 15% para a administração da EDP. “A casa está a arder e a EDP mete mais gasolina na fogueira ao declarar nesta reunião plenária o fim do processo negocial e a aplicação da sua proposta, por ato de gestão, no final de março”.

O SINDEL afirma que vai “agudizar as ações de luta, nomeadamente avançando para um processo de resolução de conflitos junto do Ministério do Trabalho”. “Ao contrário do que afirma, a EDP mostra que está fechada ao diálogo com os sindicatos e mouca às reivindicações dos trabalhadores”.

O sindicato deixa ainda o desafio a que todos os trabalhadores na posse de ações da EDP estejam presentes na Assembleia de Acionistas de dia 10 de abril, “mostrando o seu descontentamento e fazendo-se ouvir num fórum que, decerto, vai aprovar todas as propostas apresentadas por uma administração autocrática e desumana!”.

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