“Não falo nem em vitorias nem derrotas, o que digo é que o sistema não tinha funcionado na detenção, não funcionou na promoção e acho que funcionou, e bem, na decisão”, disse André Navarro de Noronha.
André Navarro de Noronha, advogado de defesa de Custódio Correia, CEO da Socicorreia, considerou que o sistema funcionou bem ao deixar sair em liberdade com termo de identidade e residência o seu cliente.
“Não falo nem em vitorias nem em derrotas, o que digo é que o sistema não tinha funcionado na detenção, não funcionou na promoção e acho que funcionou, e bem, na decisão”, disse André Navarro de Noronha.
Quando questionado sobre se a justiça falhou, Noronha respondeu que: “Não, a justiça funcionou”. “A questão diferente é a reflexão que o Ministério Público tem de fazer sobre a ação penal”, considerou.
O advogado salientou que “o despacho veio dizer que não há indicio da prática de qualquer crime”.
O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, que já renunciou ao mandato, o chairman do Grupo AFA, Avelino Farinha, e o CEO da Socicorreia, Custódio Correia, vão sair em liberdade. Os três detidos, desde 24 de janeiro, estão sujeitos também a termo de identidade e residência. O tribunal considerou também não existirem indícios de corrupção.
Recorde-se que o Ministério Público tinha pedido prisão preventiva aos três detidos como resultado das buscas efetuadas a 24 de fevereiro.