Sobe para 24 o número de mortos em aterro sanitário no Uganda

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A mesma fonte revela que as equipas de salvamento continuam no local do incidente, bairro de Kiteezi, a procurar vítimas com escavadoras.

De acordo com a imprensa local, citada pela agência de notícias France-Press (AFP), pessoas, animais e casas foram abalroadas por este deslizamento de terras, na sequência de fortes chuvas e pelo menos quatro crianças estão entre as vítimas mortais.

Os pormenores exatos do que aconteceu não são claros, mas a autoridade municipal disse que houve uma "falha estrutural na massa de resíduos".

Irene Nakasiita, porta-voz da Cruz Vermelha do Uganda, disse hoje que já não há esperança de resgatar mais pessoas com vida.

Não se sabe ao certo quantas pessoas estão desaparecidas.

O aterro Kiteezi fica numa encosta íngreme, numa parte empobrecida da cidade.

Mulheres e crianças que recolhem resíduos plásticos para obterem alguns rendimentos reúnem-se frequentemente ali e existem algumas casas construídas perto do aterro.

As autoridades de Kampala ponderaram durante anos fechar o local e construir uma área maior fora da cidade para eliminação de resíduos, mas até hoje não ficou claro o motivo por que o plano não arrancou desde 2016.

O Presidente do Uganda, Yoweri Museveni, de 79 anos, que governa o país com mão de ferro desde 1986, ordenou uma investigação ao incidente, questionando numa série de publicações na plataforma social X porque é que as pessoas viviam nas proximidades de um monte instável de lixo.

"Quem permitiu que as pessoas vivessem perto de uma pilha tão potencialmente perigosa", questionou Museveni, acrescentando que os efluentes provocados pelo aterro são demasiado perigosos para que as pessoas morem no local.

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