Solange Jesus após ganhar São Silvestre de Lisboa: «Queria ter corrido um bocadinho mais rápido»

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Na elite feminina da São Silvestre de Lisboa, que, este ano, partiu com 3.43 minutos de vantagem em relação à elite masculina, Solange Jesus fez a estreia nesta prova com um triunfo, em 34.10 minutos, à frente de Maria Tomé (Clube de Natação de Torres Novas) e Carla Martinho (Recreio Desportivo de Águeda), em segundo e em terceiro, respetivamente.

"Era um objetivo claro tentar vencer a São Silvestre e terminar o ano da melhor forma possível. Queria ter corrido um bocadinho mais rápido, acabou por não ser possível, mas o principal objetivo era vencer e isso consegui", expressou à Lusa Solange Jesus.

O piso escorregadio, face à chuva que caiu antes do início da corrida, dificultou a prova lisboeta, contou a atleta do clube minhoto, que correu "muito tempo sozinha" durante os 10 quilómetros, "o que torna mais difícil este jogo do gato e o rato com os homens". "Correr em grupo é muito mais fácil do que estarmos a correr contra nós mesmos. São atletas muito fortes. Eu tentei, saí bastante rápido, mas não consegui vencer a 'guerra dos sexos'. Se tudo correr bem, acredito que para o ano seremos capazes", sublinhou.

Com 2023 concluído, segue-se um ano olímpico e novos objetivos nas mentes de Isaac Nader e Solange Jesus, sendo que, no caso do atleta benfiquista, o ano que agora finda foi "diferente", no qual acabou por dar "um salto muito bom em termos qualitativos". "[Em 2024] Temos três competições internacionais, mas os Jogos Olímpicos são o teto máximo. É nessa que temos de estar muito bem, não a 100%, mas a 200%", constatou.

Uma afirmação que Solange Jesus corrobora: "É ano olímpico e vamos apostar todas as fichas aí. Estou muito feliz por todo o percurso que tenho feito. Já houve anos em que pensei que já não era capaz de fazer grande coisa no atletismo, mas fui capaz de dar a volta por cima e renasci das cinzas, como a fénix. Estou muito feliz pelo meu percurso".

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