O volume de negócios sofreu, contudo, uma redução de 2,3%, não indo além dos 3,9 milhões de euros no final do primeiro trimestre do exercício em curso.
O resultado líquido da Sonaecom atribuível ao Grupo Sonae fixou-se em 25,5 milhões de euros, acima dos 5,2 milhões apresentados no 1T23, “devido à evolução quer do resultado direto, quer do resultado indireto. Já o volume de negócios consolidado do primeiro trimestre de 2024 (1T24) da Sonaecom atingiu os 3,9 milhões de euros, representando uma redução de 2,3% quando comparado com o 1T23. “Esta evolução negativa foi impulsionada quer pela área de Media quer pela Bright Pixel”, revela o grupo Sonae em comunicado enviado à CMVM.
“O EBITDA alcançou os 20,7 milhões de euros no 1T24, “um valor significativamente superior ao registado no 1T23, devido à evolução positiva da contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial e apesar da evolução negativa do EBITDA subjacente”, é acrescentado no documento.
A contribuição das empresas consolidadas pelo método de equivalência patrimonial aumentou de 7,9 milhões de euros para os 23,5 milhões, “devido quer ao aumento da participação da Sonaecom na NOS (atualmente nos 37,37% vs 26,07% no 1T23), quer devido ao ganho extraordinário registado na NOS decorrente da decisão favorável do Tribunal relativamente aos casos de impugnação judicial sobre a Taxa de Atividade cobrada pela ANACOM”.
O resultado direto registou um aumento para os 22,4 milhões de euros no 1T24, face aos 7,8 milhões registados no 1T23, “explicado pelo maior nível de EBITDA”. O resultado indireto registou o valor positivo de 3,1milhões de euros no 1T24, “maioritariamente justificado por impactos positivos da evolução das taxas de câmbio e por ajustes ao justo valor de alguns ativos do portefólio da Bright Pixel”. Contrariamente, os resultados indiretos do 1T23 foram negativamente impactados pela evolução desfavorável das taxas de câmbio.
A posição de cash, fixou-se em 140 milhões de euros no final do 1T24, 1,7 milhões acima de dezembro de 2023, devido “ao recebimento de 3,3 milhões pela venda da Reblaze (uma das empresas do portefólio da Bright Pixel) ocorrida no final de 2023; e à contribuição negativa do cash-flow operacional, resultados financeiros e impostos no montante de 1,5 milhões de euros, informa ainda o comunicado.
A Sonaecom informou ainda que Ãngelo Paupério foi designado para presidente do Conselho de Administração da empresa.
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